quinta-feira, 24 de junho de 2010

Que comece a vida

 

Tantos caminhos percorridos, tantas situações vividas, tantos aprendizados... somente para chegarmos a condição de podermos ouvir que não somos seres unicamente físicos, que trazemos em nós a divindade, somos um ser perfeito e assim ficarmos sabendo dessa condição nossa. Em nosso segundo momento, mais experiências, mais lutas internas e chegamos a condição em que além de saber começamos também a aceitar esse fato. Dois momentos distintos, primeiramente saber, depois o aceitar que temos algo mais a exteriorizar, algo superior ao que até então manifestamos ao longo de nossas existências. 

Aceitamos o fato, assimilamos em nosso mental que somos então esse ser que nos foi informado, aceitamos o que nossa mente acabava sempre por negar em nosso íntimo. Pois agora é chegado o momento do terceiro passo, o decisivo e derradeiro momento de nossa existência, o que inicialmente foi o SABER, depois veio o ACEITAR, agora somos chamados a MANIFESTAR o ser divino que há em nós, somos chamados a deixar cair a máscara, e mostrarmos aos outros nosso verdadeiro ser... abandonar o personagem que viemos interpretando ao longo do teatro da vida. 

Acabou a peça... que comece realmente  a VIDA.

 

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Hoje acordei



"Hoje acordei, finalmente vejo que o Eu voltou ao Eu. O Eu nada é mais do que o Eu.

Sou imortal, sou infinito, estou livre. Os pássaros cantam lá fora e aqui estou eu. Olhar as folhas das árvores, esse olhar sou eu. O corpo respira, eu sou o respirar.

Estou desperto e sei que estou desperto. Ao ver com o antigo olhar, tudo está adormecido, tudo é jogo, ilusão. Mas agora estou desperto. Sou a jogada, sou o jogo, sou a ilusão.

Sou a iluminação por que ansiava, procurando por todo o lado. Nada está separado, nada está só. Sou tudo o que vejo. Tudo o que cheiro, provo, toco, sinto e sei.

Estou desperto, e este despertar é o mesmo do Buda. Hoje a folha volta à raiz.

Sou todo nome e forma e para lá do nome e da forma.
Sou Espírito, deixei de ser prisioneiro de um corpo.

Sou livre. Sou livre porque acordei. Que coisa comum. Quem haveria de pensar? Quem poderia adivinhar? Estou em casa. Cheguei mesmo a casa. Dez mil vidas. Dez mil vidas, mas hoje estou em casa. Isto não é uma experiência. Isto sou eu.

Despertei. Finalmente, despertei. Nada mudou, mas despertei. Provei a raiz muitas vezes e sentia...

Que delícia. Hoje tornei-me a raiz. Que coisa comum."

Adyashanti
 

Já é tempo


É tempo de alguns de vós assumirem, definitivamente o ponto que vos corresponde como núcleos de ENERGIA. A tela do futuro está definindo-se, as oportunidades cíclicas estão apresentando-se. São necessários nódulos humanos que permitam o plasmar de um campo energético puro nos níveis externos.

Portanto ergue a consciência e ouve o soar do Espírito dentro de ti.

A energia que é vertida sobre certos indivíduos não pode continuar a ser desperdiçada na alimentação de padrões que o seu Ser Interno não mais aprova.
ALGO deverá exteriorizar-se em breve, como instrumento da compaixão divina. Um passo importante está para ser dado por muitos irmãos vossos, nessa zona do planeta, e é necessário que seja estabilizado o ambiente externo que corresponde a esse passo.

Eles estão no fim de um longo período de encantamento e de submissão  ao poder da esfera material e aspiram ardentemente ao contacto com uma Fonte Pura, de cura, de aprofundamento e de libertação.

Podes sentir isso?

  

sábado, 19 de junho de 2010

Paz


As pessoas procuram-me dizendo: eu quero paz.
Digo-lhes que removam o "eu", que são seus egos.
Removam o "quero", que são seus desejos.
O que resta é a Paz.

Sathya Sai Baba

I am ready for ascension


 

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Poesia Sufi



Sofreste em excesso
por tua ignorância,
carregaste teus trapos
para um lado e para outro,
agora fica aqui.

Na verdade, somos uma só alma, tu e eu.

Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti.

Eis aqui o sentido profundo de minha relação contigo,
Porque não existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu.
Rumi

A Janela



"Em cada coração há uma
janela para outros corações.
Eles não estão separados,
como dois corpos.

Mas, assim como duas lâmpadas
que não estão juntas,
Sua luz se une num só feixe."

(Rumi)
 

Daquilo que importa




Não importa o prato na mesa, 
se ele não te saciar a mais íntima
de todas as fomes

não importa a poesia,
se ela não abrir as janelas da vida
todos os dias

não importa a ponte,
se ela só te levar
até o outro lado do rio

não importa a palavra,
se ela só te consolar
no meio da rua

não importa a vida,
se ela é só armadilha

importa sim, o amor
mesmo que,
de vez em quando,
ele mate
 

Autor: Ademir Bacca

quinta-feira, 10 de junho de 2010

I Still Haven't Found What I'm Looking For - U2


Música que fala da busca da verdade...
 Aquilo à que procuramos... e mesmo que...
"Eu Ainda Não Encontrei O Que Estou Procurando"
a cada dia, a cada passo dado... nos aproximamos
da redescoberta de nós mesmo.

Eu Ainda Não Encontrei O Que Estou Procurando

Eu escalei as montanhas mais altas
Eu corri através dos campos
Só para estar com você

Eu corri, eu rastejei
Eu escalei os muros da cidade
Estes muros da cidade
Só para estar com você

Mas eu ainda não encontrei
O que estou procurando

Eu beijei lábios de mel
Senti a cura na ponta dos dedos dela
Queimou como fogo
Esse desejo ardente

Eu falei com a língua dos anjos
Eu segurei a mão do demônio
Estava quente à noite
Eu estava frio como uma pedra..

Mas eu ainda não encontrei
O que estou procurando

Eu acredito na vinda do Reino
Então todas as cores
Irão filtrar-se em apenas uma
Mas sim, eu ainda estou correndo

Você quebrou os laços, soltou as correntes
Você carregou a cruz
E a minha vergonha
Você sabe que eu acredito nisso

...Mas eu ainda não encontrei
O que estou procurando...

domingo, 6 de junho de 2010

Sammasati


Recorda-te
  

"A última palavra de Gautama, o Buddha, foi Sammasati - Recorda-te.

Numa única palavra, tudo que é significativo está contido. 
Sammasati: Recorda qual é o teu espaço interior. 
Simplesmente recorda-te. 
Não há nada a alcançar. 
Tu já és aquilo que tens procurado em todas as tuas vidas, de diferentes modos, seguindo diferentes caminhos. 
Mas jamais olhaste para dentro. 
Apenas por alguns segundos, senta-te de olhos fechados para te lembrares, para recordares onde estiveste, que profundidade foste capaz de alcançar; qual é o sabor do silêncio, da paz; qual é o sabor de desaparecer no Supremo... 
Olha para dentro. 
E sempre que tiveres tempo, já conheces o caminho... Continua a ir para o espaço interior, de modo que o teu medo de desaparecer seja deixado de lado e comeces a lembrar-te da linguagem esquecida... SAMMASATI" 

Osho

O ser íntimo...

  


que é que te habita?
que é que está em ti e és tu?...
... o mistério, a presença de nós, a nós próprios...
a interrogação? o mundo submerso da nossa intimidade,
isto que mora comigo, o ser íntimo...
o que eu sonho mal é um sonho,
porque o desejo na experiência do meu corpo.
aquilo que falo está dentro de mim...
...SOU EU


Postado originalmente em Coração de Lys

Prelude - Vangelis


 

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Entrevista Krishna Das

Entrevista com Krishana Das, falando ao GNT sobre seu caminho,
cantando mantras e os popularizando mundo a fora.

  
Entrevista no programa Altas Horas da Rede Globo - Mantra Sita Ram
  
 
Mantra Hare Krishna (lindo)






Ouça também Mere Gurudev clicando aqui
 

A Busca - Krishnamurti

 
Longamente peregrinei através de muitas vidas por muitas terras, entre
muitos povos em busca da meta que não conhecia.

Carreguei o pesado fardo de muitas posses, das riquezas do mundo, dos
confortos que fazem a estagnação.

Prostrei-me ante os altares dos santuários que encontrei à margem da estrada
Krishnamurti
e os deuses me recusaram a meta que pretendia.

E na magia das palavras e na embriaguez do incenso permaneci abrigado nas
sombras entre as paredes do templo.

Criei filosofias e credos, complicadas teorias de vida.

Entranhei-me das criações intelectuais do homem com elas me engrandeci em arrogância.

E, tão súbito quanto a tempestade desaba, vi-me nu, esmagado pela agonia de coisas transitórias.


E como as terras do deserto sem sombras assim se tornou minha vida.
Vi e me ouvi eremita.

Livra-te do veneno do preconceito que corrompe tua verdade porque és imenso
em teus preconceitos, tanto velhos quanto novos.

Livra-te da estreiteza de tuas tradições, convenções, hábitos,
sentimentos de posse.

Como o homem que não tem ouvidos,
és surdo para a música melodiosa.


Como o homem que não tem olhos,
és cego para o esplendor do crepúsculo.

Como o mergulhador que desce ao fundo do mar arriscando a vida pelo gozo
transitório,
deves tu também penetrar fundo em ti mesmo.

Como o audaz alpinista que conquista os altos cumes,
deves tu também ascender àquela altura vertiginosa,
de onde todas as coisas são vistas em suas verdadeiras proporções.

Como o lótus que, rompendo o lodo, ao céu se eleva deves tu também arredar
todas as coisas transitórias se queres descobrir tua força oculta para
enfrentar as viscitudes do mundo.

Como a rápida corrente conhece sua nascente, deves tu também conhecer teu próprio Ser.

Como a trilha tortuosa da montanha, descortina a cada instante vistas novas,
assim também em ti há uma revelação constante a cada experiência de
encontro.

Como o mar encerra uma multidão de seres vivos, em ti fazem ocultos segredos de todos os mundos.

Como a flor que desabrocha à branda luz do sol, deves tu te abrir, se te
queres conhecer.

Perscruta tuas próprias profundezas com os olhos límpidos se queres perceber todas as coisas.

Como o lago tranqüilo que reflete o céu, assim deverão os homens e as coisas em ti se refletir.

E como o rio misterioso que no largo mar se lança adentro me lancei no mar
da libertação.

A Busca
(Krishnamurti)

Budha Mahatma

  

  

terça-feira, 1 de junho de 2010

As Brumas de Avalon


A misteriosa ilha mágica de Avalon foi cantada em prosa e verso por trovadores medievais.

Lá viviam seres elementais, como fadas, ninfas e elfos, além das sacerdotisas da Lua e aprendizes dos mistérios e forças da natureza.

Era magicamente iluminada pelo Sol.

Densas brumas obscureciam o caminho até ela, onde tudo florescia.

Só quem bem conhecia os caminhos da magia era capaz de vencer as brumas de Avalon, conhecida como Ilha dos Mortos, para onde ia o mais famoso de todos os reis ingleses, Arthur, em busca de conselhos.

Séculos se passaram... Mas a lenda de Arthur e de Avalon está cada vez mais forte. Acredita-se, que o rei só espera um bom momento para voltar.

Na década de 60, arqueólogos escavaram arredores da cidade de Glastonbury, na planície de Somerset, sudoeste da Inglaterra e 150 quilômetros de sua capital, Londres.

Acredita-se que Arthur teria alí se refugiado. Foram encontrados vestígios de uma fortificação de madeira, construída no Século V, quando Arthur teria reinado.

Glastonbury foi dominada pelos celtas.

Depois, conquistada por romanos, no início da Era Cristã.

Foram Arthur e os 12 cavaleiros da Távola Redonda que, no final do século V, expulsaram os saxões da região.

O sobrenatural de “Ynis Witrin”, como Glastonbury foi chamada pelos celtas, os primeiros habitantes, era uma atração a mais para os conquistadores, que para lá se dirigiam em busca do ferro (ainda abundante e na Idade Média mais valioso que ouro).

Hoje, o cenário de “Ynis Witrin” mudou. Mas em todas as épocas, a sua história esteve envolta nas brumas da magia.

É considerada um Santuário e um dos lugares mais misteriosos do Planeta. Antigas citações indicam que era de fato uma ilha.

Arqueólogos confirmam que os campos ao redor da cidade foram pântanos drenados.

“Ynis Vitrin” significa “A Ilha de Vidro”, nome que designa um outro mundo, onde seres mágicos vivem para o todo e sempre.

Entre sítios históricos e formações geológicas nos arredores da cidade, existe em meio a planície da região, uma única colina (Tor) em forma de cone, com quase 300 metros de altura.

No cume, ruínas da torre da igreja de Santin Michel se erguem como tótem fincado na terra, num apelo aos céus.

Foram escavadas nas encostas, curvas de nível e desenhos.

Vistos de cima, lembram um labirinto ou espiral conduzindo para o alto.

Tor significa em Celta portão, passagem. Estaria alí o umbral que permite a passagem do nosso mundo para a ilha mágica de Avalon?

Os esotéricos que buscam Glastonbury acreditam que sim.

Foram versos de monge e trovadores medievais que registraram à frente das batalhas do povo bretão, a existência do líder guerreiro Arthur. 

O filme Brumas de Avalon, tras uma interessante versão de Avalon, vale a pena ver o filme e ler os quatro volumes do livro "As Brumas de Avalon"(The Mists of Avalon- 1979).

 

Sai Baba



Nunca ache pouco a transformação que está ocorrendo, como eu ando no meio de vós ...
... tudo sobre o que meus olhos caem, será transformado.

Baba

Por que o Oriente Médio está em crise?


 

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