domingo, 30 de agosto de 2009

Mantra Universal

The Prayer of the Children

Ashes and Snow- Feather to Fire

Porque as pessoas gritam



Numa ocasião, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:


- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?


- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.


- Mas por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?
Questionou novamente o pensador.


- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.


E o mestre volta a perguntar: - Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.


Então ele esclareceu:


- Você sabe porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por que? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.


Por fim, o pensador conclui dizendo:
- Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.


Mahatma Gandhi

Porque seguimos o guia errado



Se viemos experenciar os prazeres do estado físico, como se deu?

Uma boa possibilidade, e acredito nela (por enquanto), pode ser que a energia criadora ao começar a densificar-se em níveis mais baixos de frequencias vibratórias, começou a extender-se a planos mais densos, até "baixar" por essas paragens físicas.

Sendo nós então a extensão da energia criadora (Deus para quem preferir dizer), somos Deus experenciando a matéria. Em nossa origem nesse plano tinhamos a plena consciencia disso, eramos plenos com todos os reinos da existencia... reino devico, reino anjelico, e tantos outros... mas para melhor experenciar a matéria, escolhemos fracionar uma pequena parte nossa, para ser especialista nesse nível, uma pequena fração nossa que ganhou sentidos especiais para agir na matéria, uma pequena parte que só conheceria a matéria, especialista nesse plano.

Até aí tudo bem, eramos muito maiores que essa pequena parte, e tinhamos perfeita percepção de todo nosso explendor, que eramos parte do todo.

Problema se deu qdo experenciamos tantas vezes e de forma tão intensa nossa fração especialista na matéria que não apenas a utilizamos fortemente, mas passamos a acreditar que eramos apenas aquela parte, esquecendo-nos de todo o resto que somos.

Nesse esquecimento, nasce então o ego humano, a mente inferior, é o que muitas escrituras chamariam de "a queda do homem", a "expulsão do paraiso". Sendo q nunca fomos expulsos de nada, nós mesmos nos auto condenamos nos confinar em uma pequena fração nossa esquecendo de todo e resto. Pior ainda foi que essa fração a que nos auto impomos foi criada unicamente para ser especialista na matéria, não conhecendo assim outros níveis senão o nível físico, aprofundando nossa distancia da realidade. É como acreditarmos sermos uma gota d'agua, qdo na verdade somos todo o oceano.

Nesse momento de esquecimento passamos a seguir nossa mente inferior, nosso ego, e ao seguir suas orientações passamos a buscar algo que sentíamos que nos faltava, sentíamos q eramos seres incompletos, começamos ao longo das vidas que se seguiram a busca pelo que o ego nos prometia, a busca pela felicidade. Nessa busca, tendo o ego como guia, cometemos os mais variados equivocos, erros, enganos e atrocidades, seguiamos um guia que nos oferecia o que nao podia nos dar. Quando nos dizia que nossa felicidade estava em ser belo, ou talvez em ter poder, e mesmo que viessemos a satisfazer essas condições, ele nos apresentava outra a ser buscada, se por ventura numa vida conseguissemos satisfazer todas as imposições de nosso ego para sermos felizes, chegaríamos no final dessa vida com um sentimento que ainda faltava algo, não adiantava satisfazer o que o ego nos apresentava... poder, beleza, riqueza... sempre faltava algo, nos pedia mais, e a promessa de felicidade não ocorria.

Esse guia que a tanto tempo seguimos, nos fez cometer muitas atrocidades ao longo de nossa caminhada, ele nos convenceu que nossa existencia é curta, vai do nascimento a morte e temos q correr para encontrar a felicidade, e se no caminho tivermos que passar por cima de outros egos tbm em busca das suas felicidades, temos que faze-lo, pois ao acreditar na matéria, nosso guia pensa que tudo é finito, e se tenho algo, o outro não poderá tambem te-lo, então todos estão a querer "roubar" o que tenho, minha felicidade, minhas conquistas, e tudo passa a ser uma relação de competição e principalmente de MEDO um do outro. Medo é o sentimento que move o ego, sua existencia decorre da pior ocorrencia que já tivemos, trazemos a nivel celular um medo enorme de mudanças e por isso somos intrincicamente tão conservadores a coisas novas e com dificuldade de aceitarmos mudanças de situações, pois a pior mudança que já sofremos foi o esquecimento de nós mesmos, o ficar confinado numa pequena parte nossa q ignora seu potencial. Não sabemos porque, mas temos medo de mudanças, porque nossa maior mudança nos trouxe aonde estamos hoje, e nosso ego é fruto dessa mudança, tem em sua essencia o sentimento do medo carreado em sí.

Por que continuamos a vir sistematicamente a novas vidas?

Para aprender que temos outro guia a seguir, temos outra opção sempre, em todas as escolhas que fazemos, se formos no primeiro impulso, na primeira emoção, sempre estaremos seguindo nosso guia errado, pois ele é o mais barulhento, o mais ruidoso, que grita sempre, que tagarela em nossa mente mesmo quando queremos meditar, mas se quisermos podemos nos voltarmos para dentro de nós mesmos, no silêncio interior, no querer e saber que há outra voz a ouvir, um outro guia a seguir. E descobriremos que SEMPRE temos uma outra opção em todas as nossas escolhas, uma opção mais sábia, mas adequada as nossas necessidades e em respeito ao ser que somos e aos seres que todos os outros também são.

Ao sabermos que estamos a manifestar uma expressão falsa de nós mesmos aos outros e vice-versa, começamos a entender que NÃO viemos nessa vida para nascer, crescer, ter uma boa profissão, encontrar um grande amor, criar lindos filhos e envelhecer felizes. Começamos a entender que viemos tantas vezes nesse plano material para ÚNICAMENTE nos redescobrir, nos reencontrar e saber que o grande, único e verdadeiro guia, esta DENTRO de nós, pois nosso verdadeiro guia, somos NÓS mesmo, o ser que verdadeiramente somos e nunca deixamos de ser. Saber que apenas esquecemos de todo nosso explendor e manifestamos para os outros e para nós mesmos um engodo, uma falsidade. Mas agora precisamos relembrar nossa origem, reencontrar a manifestação de Deus dentro de nós, nos aceitando como partes desse Deus (energia criadora) que se extendeu na matéria e que temporariamente nos esquecemos disso.

Já é tempo de lembrarmos de nós mesmos de reencontrar nosso EU e descobrirmos que não somos feitos e guiados pelo medo e sim que nossa origem é o AMOR, SOMOS AMOR e isso estamos sendo convidados a manifestar nessa vida.

Aceitas o convite?

Um abraço a todos os seres!

Ricardo

Energia Erótica


A vida é relacionamento!!


Poderemos definir a vida de várias formas, mas defini-la como relacionamento, parece ser uma boa definição, pois quem não se relaciona de forma nenhuma, não vive. A vida, ou os relacionamentos de alguém sempre dependerá das atitudes tomadas. Nossas opções ditarão se nos relacionamos positiva ou negativamente, mas no momento que uma pessoa se relaciona, ela vive. É por isso que uma pessoa que possa até mesmo se relacionar negativamente está mais viva do que aquela que se relaciona pouco. Os relacionamentos destrutivos levam a um clímax que, em última analise, está destinado a dissolver a destrutividade. Mas o não-relacionamento, que, em geral, se disfarça como falsa serenidade, situa-se num nível inferior da escala.


Todo o plano da evolução trata da união, da junção das consciências individuais, pois só assim é possível abrir mão da separatividade. A união com uma idéia abstrata, com um Deus intangível ou concebido como um processo cerebral, não é uma união verdadeira. Apenas o contato real de uma pessoa com outra estabelece, na personalidade como um todo, as condições que constituem os pré-requisitos da verdadeira união e unidade interiores.


Portanto, esse impulso manifesta-se como uma grande força, atraindo uns para os outros, tornando a separação dolorosa e vazia. A força vital, portanto, é permeada desse impulso em direção aos outros, e tbm o prazer supremo. Vida e prazer são uma coisa só. A vida, o prazer, o contato com os outros, a união com os outros são a meta do plano cósmico.


A esse empuxo, força de atração natural, podemos chamar de força erótica entre os seres, que combinada com a energia do amor e a energia sexual, constituem as principais energias envolvidas nas relações entre pessoas que se relacionam no nível de casamento ou relação romântica de algum tipo.


A força erótica é uma das mais poderosas forças existentes e apresenta um certo momentum e impacto. Seu propósito é fazer a ponte entre o sexo e o amor, embora raramente o faça. Numa pessoa altamente desenvolvida do ponto de vista espiritual, a força erótica transporta a entidade da experiência erótica, que em si mesma é de curta duração, para um estado permanente de amor puro. No entanto, mesmo o momentum da força erótica transporta a alma só até ali, e não mais adiante. Ela está fadada a dissolver-se caso a personalidade não aprenda a amar, cultivando todas as qualidades e requisitos necessários para o verdadeiro amor. Só qdo se aprende a amar é q a centelha da força erótica continua viva. Em si mesma, sem amor, a força erótica se esgota. Este, naturalmente, é o problema do casamento. Como a maioria das pessoas é incapaz do amor puro, também é incapaz de atingir o casamento ideal.


A utilidade da energia erótica do ponto de vista espiritual é que sem ela muitas pessoas jamais experimentariam o grande sentimento e a beleza contidos no amor verdadeiro. Elas jamais poderiam prová-lo, e o anseio de amar permaneceria profundamente enterrado em sua alma. Seu medo do amor seria mais forte que o desejo.


A força erótica é a experiência mais próxima do amor que o espírito não-desenvolvido pode ter. Ele eleva a alma, tirando-a da apatia, do mero contentamento e do estado vegetativo. A força erótica faz com que a alma se agite, buscando o exterior. Tomada por essa força, até a pessoa mais subdesenvolvida é capaz de se superar. Até mesmo um criminoso tem durante algum tempo, pelo menos com relação a alguém, um sentimento de bondade que jamais conhecera. Enquanto dura esse sentimento, o egoísta rematado tem impulsos altruístas. Os acomodados saem da inércia. Com naturalidade e sem esforço, o escravo da rotina livra-se dos hábitos fixos.


A força erótica faz com que a pessoa fique um plano acima da separação, mesmo que seja por um curto período. A força erótica proporciona à alma o antegozo da união, que a psique com medo passa a desejar. Qto mais forte a experiência com a força erótica, menos satisfação encontra a alma na pseudo-segurança da separação. Até a pessoa sob outros aspectos totalmente concentrada em si mesma, é capaz de fazer um sacrifício durante sua experiência da força erótica. Portanto, vemos que a força erótica capacita a pessoa a fazer coisas para as quais normalmente ela não tem inclinação, coisas estreitamente associadas ao amor. É fácil entender por que a força erótica tantas vezes é confundida com o amor.


No que então a força erótica difere do amor? O amor é um estado permanente da alma, a força erótica, não. O amor não vai e vem ao acaso, a força erótica sim. A força erótica atinge com força súbita, muitas vezes pegando a pessoa desprevenida e até mesmo não predisposta a passar pela experiência. Só qdo a alma está pronta para amar e já construiu o alicerce do amor é que a força erótica se torna a ponte para o amor manifesto entre dois seres.


Assim, podemos ver como é importante a força erótica. Sem que ela atinja e tire-nos da rotina, muitos seres humanos jamais estariam prontos para procurar, com mais consciência, derrubar as barreiras que os separam. A experiência erótica lança na alma uma semente e faz com que ela anseie pela unidade, que é a grande meta para vencer a separação.


A força sexual é a força criadora em qualquer plano da existência. A força sexual pura é totalmente egoísta. O sexo sem a força erótica e sem amor se manifesta em baixas vibrações. Em raros casos a força erótica sozinha, sem sexo e sem amor, existe por um tempo limitado. Este fenômeno é comumente denominado amor platônico. No entanto, mais cedo ou mais tarde, energia erótica e energia sexual se fundem na pessoa razoavelmente saudável. A força sexual, em vez de ser eliminada, é incorporada à força erótica, e ambas fluem em uma só corrente. Qto mais as três forças permanecem separadas, menos saudável é a personalidade.


A força sexual está presente na maioria dos seres humanos saudáveis e só pode começar a declinar quando a energia erótica se vai. Os casais sofrem com essa perda, pois passam a procurar a energia erótica em outro lugar, pois o relacionamento sexual acaba sofrendo se a energia erótica não for mantida.


O que fazer para manter a energia erótica? Esta é a grande questão, a energia erótica só pode ser mantida se for usada como ponte para a verdadeira parceria amorosa, no sentido mais elevado. E como isso acontece?


Primeiro examinamos o principal elemento da força erótica, ao analisá-lo descobriremos que a aventura, a busca do conhecimento de outra alma, esse desejo vive em todo espírito criado. A força vital inerente precisa, no fim, tirar a entidade de seu estado de separação. A força erótica fornece a curiosidade pelo outro ser. Enquanto houver algo novo para descobrir na outra alma, e enquanto nos revelamos. A energia erótica vive.


No momento q descobrimos tudo q acreditamos que há para descobrir, e que revelamos tudo o que há para revelar, a energia erótica parte.


Mas o grande erro é acreditar que há um limite para a revelação de qualquer alma, sua ou do outro. Qdo se atinge determinado ponto de revelação, normalmente bastante superficial, temos a impressão de que isso é tudo, e acomodamo-nos numa vida plácida, sem outras buscas naquele ser.


A energia erótica, com seu forte impacto, nos leva até esse ponto. Mas daí em diante, a vontade de continuar buscando as profundezas sem limites do outro e, voluntariamente, revelar e expor sua própria busca interior, determina se usamos ou não a energia erótica como ponte para o amor – o que por seu turno, é sempre determinado pela vontade de aprender a amar.


Só assim manteremos a chama da energia erótica no amor. Só assim continuaremos a descobrir o outro e a permitir que ele nos descubra. Não há limite, pois a alma é infinita, é eterna: toda uma vida não seria suficiente para conhecermos uma alma.


A armadilha da eterna busca é acreditar que não há mais nada para descobrir no outro, qdo na verdade ali está uma fonte inesgotável de novidades. Onde deverão estar fundidas as energias eróticas, sexuais e o amor.


Fonte sobre o assunto: Criando União – de Eva Pierrakos

Para viver, não basta existir, pois existir é pouco para um ser que nasceu para ser Deus



Não basta existir, é preciso viver

Não basta existir, é preciso viver. E viver é muito mais que existir.

Viver implica aprender e, para ser aprendiz, é preciso humildade para reconhecer a própria ignorância.

 Viver implica educar-se para o amor, e, amando e amado, experimentar a angústia de saber-se iluminado sem sentir-se luz, vivenciando as dores e as venturas de sentir-se completo sem poder ser pleno.

Viver implica movimento. E não há movimento sem esforço e atrito.
 
A vida é dinâmica, jamais se estanca. Vibra serena e sem pressa, embora nunca pare para esperar quem ignore seu ritmo.
 
Para existir, basta estar. Para viver, é preciso ser, por inteiro. E para viver, ainda que existindo, é preciso ser estar e estar, num ser único.
 
Viver implica acreditar-se imortal e eterno, mesmo sabendo que nada é permanente.
 
Viver implica progredir, ir adiante, avançar.
 
Viver é existir de todas as formas e em todas as dimensões, amando cada uma delas.
 
Para viver, não basta ver, ouvir, pensar e falar, pois estas são manifestações da existência. Para viver, é preciso sentir, mergulhar em si mesmo e sair, novamente, para observar-se sem paixão.
 
Viver implica iluminar-se e, sob a luz da própria consciência, apontar os próprios defeitos e limites.
 
Viver implica assumir a responsabilidade pelos próprios atos, transformando-os todos em gestos de amor e compaixão.
 
Viver implica conhecer-se, profundamente, e, ciente de si, deixar de enganar-se, trabalhando para mudar aquilo que não está bem.
 
Viver implica reconhecer, no universo, o próprio lar; nas humanidades cósmicas, a própria família; na criação infinita, o próprio berço; e na natureza a própria saúde e o único sustento.
 
Não há vida sem troca, não há troca sem perdas, não há perdas sem ganhos, não há ganhos sem lutas, não há lutas sem dor, não dor sem razão; e não razão fora da vida.
 
Viver é muito mais que existir, mas ninguém aprende a viver plenamente sem existir, muitas vezes, de muitas maneiras.
 
Viver é transcender o que se pensa saber da vida, para assimilar-lhe a verdadeira sabedoria.
 
Viver implica arriscar-se. E o maior risco é errar.
 
Mas viver também implica estar certo. E a maior certeza é a de que, a cada erro, mais se pode aprender.
 
Para existir basta ter sangue nas veias e ar nos pulmões. Para viver, no entanto, é preciso sangrar e sufocar-se de tanto amor.
 
Na existência, há apenas meias verdades e grandes mentiras, enquanto a vida no conduz ao coração da única verdade absoluta.
 
Viver é manifestar-se sem tempo ou espaço; é ser fogo ardendo sempre, sem se queimar; é verbo que não se conjuga, apenas se pratica; é palavra que não se define, apenas se diz; é conceito que não se explica, apenas se vive.
 
Viver é estar no todo, sendo tudo, sem nunca esgotar-se.
 
Quem vive, canta por dentro, a despeito do silêncio exterior. Quem vive, existe em todos os lugares, sem pertencer a nenhum. Quem vive, busca, em si mesmo, o que deseja para o seu caminho e, quando encontra, volta a buscar.
 
Quem vive, não vê morte, apenas transformação; não morre, transmuta-se para a vida; não nasce, apenas passa pela morte para viver.
 
Viver é ir mais, mudar sempre, virar-se e revirar-se, buscar o próprio avesso, sem saber onde fica o direito.
 
Viver é enxergar a luz, mesmo nas sombras, e criar luz nas próprias trevas.
 
Viver é expandir a própria existência para além dos limites imaginados.
 
Viver é doar-se, sem pedir; é ceder, sem resistir; é entregar-se, sem recear.
 
Quem vive, renasce um novo ser todos os dias.
 
Quem vive, tem a própria existência traçada a lápis e recria o próprio destino, minuto a minuto, com a borracha da sabedoria e do perdão.
 
Quem vive, não sabe o caminho ou quando chegará, para sabe para onde está indo.
 
Quem vive, continua na morte e recria-se ao nascer, sabendo que é preciso morrer para nascer e é preciso existir para morrer.
 
Viver é ter na própria consciência uma única história, representada por milhares de faces, nomes, episódios de milhares de existências.
 
Para viver, não basta existir, pois existir é pouco para um ser que nasceu para ser Deus.
 

Maísa Intelisano

O Jogo



O Jogo


Informações a serem repassadas:


O tempo apropriado chegou, pelo que desejo dar-vos informações adicionais sobre a vossa vivência sobre o plano terrestre. Eons atrás, quando foram questionados se queriam participar de um jogo, todos vocês, sem pestanejar, imediatamente responderam “Sim!” E quase que imediatamente embarcaram para a Terra.


Agora, há já eons e eons que estão aqui, jogando o que nós chamamos “O Jogo”. Vocês vieram, naturalmente, para a experiência da Terra – experimentar as muitas delícias de viver na Terra, os problemas, o aprender a sobreviver sem saberem quem são e, assim, de alguma forma, mergulhando profundamente para dentro de vossa experimentação.


É claro, a cada vez que vocês encarnaram, sentiam-se cada vez mais atraídos pelo jogo e, subsequentemente, mais e mais enredados nele. Quando, na vossa percepção colectiva, sentiram que haver outra forma, nós ouvimos uma grande lamentação emanando das almas: um choro pela liberdade. E isto levou à formulação de um novo plano, com um novo caminho para o planeta ascender, um caminho que nós implementámos dando ampla oportunidade para as almas experimentarem a ascensão por si próprias.


Há muito e muito tempo atrás, Seres Elevados criaram a consciência do corpo e a alma. Tomaram a forma física para crescer, para aprender a jogar e a experimentar. E aquelas almas que vieram à Terra para dar os passos de iniciação em direcção às suas próprias maestrias do plano físico, tendo eventualmente completado o processo, partem então porque assim deve ser. Elas vieram, aprenderam, cresceram, experimentaram, passaram através das iniciações, ascenderam e partiram, completando a experiência no plano físico.


Quando as coisas se agudizam para o resto da humanidade no planeta, devido às constantes guerras e outras destruições, a Mãe Terra, periodicamente, começa o seu próprio ciclo de purga com mudanças cataclísmicas no seu corpo, as quais são bastante similares ao apagar de um quadro-negro, esfregando-o e reiniciando. Depois, a Mãe Terra descansa do seu trabalho durante um certo tempo e, de seguida, surge a seguinte onda de seres, os quais vivenciam outra época, talvez com diferentes temas. Eventualmente, as coisas podem deteriorar-se, e civilizações desaparecem. Então, destruições devem ser introduzidas, mais uma vez e, novamente, a Mãe Terra poderá descansar do seu trabalho.


Assim tem sido o processo através das eras, em diferentes formas de tempo, ou como vocês dirão, em diferentes dimensões, com diferentes formas de experimentar tempo e espaço. Durante a vossa permanência aqui, vocês têm experimentado muito e toda a vossa experiência tem ocorrido no núcleo do vosso ser.


Mas, o que me traz do Plano Divino?


Preferível a deixar que a Mãe Terra retome, novamente, a sua rotina de destruição, foi decidido, nos mais elevados níveis, que uma oportunidade será concedida no intento de ascender o planeta e todos os seus seres, ao invés de terminar o ciclo com guerras, caos global e destruição, destruição cataclísmica com terremotos, vulcões e talvez até mesmo asteróides riscando a Terra.


Então, averiguando o que o Espírito podia fazer em relação ao plano terrestre, verificámos se existia um número suficiente de seres encarnados no plano terrestre, capazes de se levantarem por si mesmos e de influenciarem, realmente, o planeta inteiro para uma nova forma de vida, para um nível elevado de ser. Porém, eram pequenos os números com os quais começar. Então, o chamamento por voluntários espalhou-se pelos universos. Vocês responderam à chamada e, assim, aqui estão, vivendo o sonho de cumprir a oportunidade dada para realizar a ascensão física.


É um lindo presente que vocês trouxeram convosco nesta encarnação.


Então, presentemente, um passo diferente está a ser tentado para ascender o planeta. Portanto, agora, ao invés de vocês completarem a ascensão e escolherem abandonar o planeta, a escolha, ao passarem pela Sexta Iniciação, vai no sentido de ficarem aqui para ajudar os outros. Vocês são o professor deles, e estão aqui para lhes ensinarem o que devem fazer para se desligarem do jogo em que todos têm participado, ao longo de todos estes eons. Esta é a vossa missão primária.


Bom, vocês crêem que havia algo mais, não é verdade?... Havia, é claro, muitas formas para expressarem as vossas ofertas: são os presentes e os talentos que trouxeram convosco. Muitas formas diferentes que vocês conhecem. Vocês estão empenhados em realizá-las, ensinando e curando os outros, preparando-os para a ascensão. Assim que o despertar das massas começar, meus queridos, vocês defrontar-se-ão cada vez com mais exigências.


Em outros níveis do vosso ser, vocês têm vindo a escolher as ferramentas que deverão usar para ajudar a acordar os outros, para eles se darem conta, em primeiro lugar, que se trata de um jogo que estão a jogar, e, em segundo lugar, como podem desligar-se desse jogo, uma vez que foi decidido que o jogo acabou... embora a maioria da humanidade ainda continue a jogar! Eles não sabem que o jogo terminou; não ouviram o apito final. Tudo o que ouvem são as batidas do tambor do jogo, a aclamação dos espectadores, a competição e as vozes da massa incentivando o continuar do jogo.


Você, que acordou, já percebeu que o jogo acabou. Quanto mais mergulha no centro do seu ser, mais é capaz de se desligar do jogo. Assim costuma ser, assim aconteceu nos grandes templos de Lemúria, Atlântida e Egipto. Repare: quando, finalmente, alguém se dá conta de quem é, o jogo termina. É assim, simples, meus queridos.


Então chega a vez de você decidir se quer jogar mais uma vez… mas o prazer do jogo desapareceu!


Assim, quando você sabe quem é e que o prazer do jogo desapareceu, você fica impaciente e aborrecido. No passado, muitos seres simplesmente deixaram este planeta, retornaram aos seus mundos ou foram experimentar outras coisas. Agora, nestes tempos, o grande desafio que você determinou para si próprio, antes de vir, é acordar para o conhecimento do seu ser verdadeiro e permanecer aqui seja como for... embora possa ficar cansado, impaciente e aborrecido. Devo lembrá-lo, porém, de que você concordou com estas coisas antes de encarnar, antes de saltar para dentro desse corpo físico que traz vestido. Por conseguinte, você está aqui para efectuar a sua missão de ensinar aos outros como podem sair do jogo, como podem penetrar no centro do seu próprio ser para descobrirem quem são. Neste ponto, muitos escolherão abandonar as suas vidas físicas; muitos e muitos outros, porém, escolherão ficar e ajudar à ascensão, atrasando a sua própria experiência da gloriosa cerimónia da ascensão. Outros escolherão partir, porque são incapazes de se desligarem do jogo… embora, ao mesmo tempo, estejam cansados de participar nele.






Este planeta tem agora um destino diferente, e vocês, Trabalhadores da Luz, estão a criar este futuro maravilhoso para a Mãe Terra e para vós próprios. Estão a tornar-se conscientes de quem são e vivê-lo, enquanto permanecem na densidade. É uma experiência singular que estão a empreender. Por nossa parte, estamos felizes por informar que vocês estão a ter um progresso constante na ancoragem da Luz, criando grupos de Trabalhadores da Luz em todo o planeta, os quais devem sustentar a Nova Terra e as formas de vida sobre ela, nestes tempos de transição. Trata-se daqueles que decidiram ficar, aqueles que desejam elevar as suas vibrações até que elas ressoem, pelo menos, com as da Mãe Terra. Isto inclui o reino vegetal e o reino animal, embora muitas espécies tenham escolhido partir, por não desejarem estar presentes na Nova Terra. Libertem-nas com o vosso amor e agradecimento.


Além disso, aqueles humanos que estão aptos a aumentar as suas vibrações, ainda deverão experimentar muitas maravilhas.



Assim, meus queridos, estão aqui como professores e curadores. Este é o papel que escolheram antes de encarnarem, expressando as vossas dádivas e talentos, os vossos modus operandi, como vocês dizem, para ajudar os outros a desligarem-se do jogo. Sim, vocês estão a passar pelo vosso próprio despertar e, assim, podem incrementar a vossa própria experiência e entender o processo de despertar. A maioria da humanidade tem-se esquecido de quem é e está cheia de medo dos eventos que, agora, estão a ocorrer no planeta. Esses não conseguem ver nada além do jogo, e acabaram envolvidos nele. Muitos e muitos deles, simplesmente, gostam do jogo. No entanto, quando vocês os despertarem suficientemente, também eles irão sentir-se aborrecidos e, então, deverão tornar-se, eles próprios, professores e curadores, saírem do seu aborrecimento e, finalmente, partir do planeta para atingir planos mais elevados.


Outros deverão trabalhar com as suas habilidades mágicas, deverão tornar-se mágicos, deverão, com base no seu conhecimento, ver o que poderão criar, o que poderão manifestar por si mesmos. E, é claro, algumas coisas acontecerão bem, e outras não acontecerão conforme o esperado. Tudo faz parte do processo de aprendizagem. Vocês estão a transformar-se em deuses criadores por direito próprio e precisam de aprender as consequências do que estão a criar. Precisam de aprender o processo de como criar. Não podemos soltá-los nos universos enquanto não aprenderem como manifestar, enquanto não aprenderem tudo o que é necessário sobre a criação.

Assim, meu caro, você tem o poder de mudar o planeta. Está aqui porque é isto que o seu Eu Superior, a sua alma e a sua consciência corpórea escolheram. Este é o seu tempo de estar no plano da Terra, num corpo físico. Você tem vindo aqui com um propósito específico e deve cumpri-lo: conduzir este planeta e a si próprio para vibrações mais elevadas, concluindo assim a sua participação no “Jogo”. E todos nós devemos saudá-lo pela sua deslumbrante vitória. Haverá uma grande celebração, com grande banquete e alegria.


Mantenham o curso, meus amados, mantenham o curso.

Ofereço o meu amor sem fim e muitas bênçãos.


Eu sou Sanat Kumara.

Você que veio das estrelas





Você que veio das estrelas


Você, que veio das estrelas e deu o grande mergulho no mundo de matéria,

Você, que veio das estrelas e, com o sacrifício de sua própria origem cósmica, se abrigou num invólucro de carne.

Você, que veio das estrelas, e abandonou a realidade universal para habitar o mundo de ilusões,

Você, que veio das estrelas, e que agora se sente estranhamente só, esqueça-se de tudo e entregue-se aos apelos de sua voz interna.


Ouça o que ela tem para lhe dizer, que nada mais é tão importante, nem mesmo os compromissos com que o mundo tenta distrair sua visão cósmica.


Descobrirá que, na verdade, não está só, que são muitos os seus irmãos das estrelas que para cá também vieram para estender a mão e amparar com ombros fortes os passos da humanidade desta difícil época de transição.


Será fácil reconhecê-los, palavras não serão necessárias, e nem mesmo será preciso saber seus verdadeiros nomes.


Saberá encontrá-los pela afinidade de suas energias, pelo chamado de seus corações e pela profunda identificação com seus sentimentos.


Você, que veio das estrelas, sente agora no canto mais íntimo de sua alma, que chegou o momento de encontrar, na Terra, a sua família universal, que chegou o momento do reconhecimento, que chegou o momento da reunião de todas as forças para a realização da missão única de que todos se incumbiram, antes de aqui chegarem.


Abra seu coração, acorde sua consciência adormecida, apalpe seu ser interior, deixe que ele fale, acima de tudo, acima do mundo, acima de todos os conceitos que não lhe permitem existir em toda a sua potencialidade cósmica...


Você, que veio das estrelas, que é todo luz e é todo força, libere-se, que chegou o tempo de abrir as portas para uma nova era.
 
Você, que veio das estrelas, eterno viajante do espaço, compartilhando agora com tantos outros irmãos uma experiência tridimensional e difícil, não se deixe mais perder em momentos inúteis que lhe trazem apenas solidão, não se deixe mais seduzir pelas falsas luzes do asfalto, assuma sua personalidade cósmica estenda seus braços e, num único abraço, envolva sua grande família, sua imensa família universal e todos juntos, com plena consciência da unidade de sua origem, cada qual com a sua parcela de colaboração, cumprirão com alegria e coragem o maravilhoso trabalho de conscientização da humanidade para a chegada de um novo milênio!

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