segunda-feira, 23 de setembro de 2013

As Linhas de Ley e o portal magnético Sol-Terra

 
Recentemente, uma curiosa singularidade foi descoberta, contrariando todos os conceitos antes imaginados pelos cientistas. Apesar de parecer ficção científica, não é. Trata-se de um estranho fenômeno onde portais magnéticos se abrem a cada oito minutos para conectar o planeta Terra e o Sol!
Quando esses portais se abrem, uma enorme quantidade de partículas, muito energéticas, viajam por até 150 milhões de km/h pela passagem. O nome intitulado a singularidade é “evento de transferência de fluxo”.
É importante ressaltar que isto foi descoberto há pouco tempo pelos cientistas, que antes, não faziam ideia da existência desses portais, embora já acreditam que nosso planeta e o Sol estavam de alguma forma conectados. Eles perceberam que partículas emitidas pelo vento solar seguem as linhas do campo magnético que conectam atmosfera solar com o escudo magnético que envolve a Terra.

A teoria mais provável para o fenômeno que é o lado do planeta iluminado pelo Sol pressiona o campo magnético terrestre contra o solar, e a cada 8 minutos, esses campos se conectam por entre 15 a 20 minutos, formando um portal onde partículas podem fluir. Os portais possuem a forma de um cilindro e possuem um tamanho 4 vezes maior que nosso planeta.
Os pesquisadores se basearam em simulações computadorizadas com dados obtidos e concluíram que esses portais tendem a se formar sobre a região equatorial do planeta até que em dezembro eles deslizam para o Polo Norte, e em julho, para o Polo Sul, mas não sabem ainda o motivo desses portais se abrirem a cada oito minutos.
Tal fenômeno também já foi observado no planeta Mercúrio, e por causa da maior proximidade com o Sol, a taxa de envio de partículas entre os dois astros é aproximadamente 10 vezes maior do que no caso da Terra.
- Entendendo o fenômeno 
Os pesquisadores já sabiam que a Terra e o Sol deveriam estar conectados. Por exemplo, partículas solares incidem na Terra constantemente por causa do vento solar e frequentemente seguem as linhas do campo magnético que conectam a atmosfera do Sol com a terra firme. As linhas do campo permitem que as partículas penetrem a magnetosfera da Terra; o escudo magnético que envolve nosso planeta.
Mais de um FTE podem se abrir em um mesmo momento e eles ficam abertos entre 15 e 20 minutos. Algumas medições foram feitas com sondas da Agência Espacial Europeia e da NASA que voaram através destes cilindros e nas suas bordas. Apesar das sondas terem conseguido medir a largura de um FTE o seu comprimento ainda é incerto. Mas uma medida preliminar concluiu que teria mais de 5 raios da Terra (um raio da Terra tem cerca de 6.400 km).

O astrofísico Jimmy Raeder, da Universidade de New Hampshire, nos EUA, criou uma simulação computadorizada com estes dados e concluiu que os portais FTE cilíndricos tendem a se formar sobre o equador até que em dezembro eles deslizam sobre o Polo Norte. Em julho eles deslizariam sobre o Polo Sul. Parece também que existem fluxos ativos e passivos o que faz com que ocorram com o dobro da frequência que se pensava antes. Os fluxos ativos permitem que as partículas passem com facilidade, formando dutos de energia importantes para a magnetosfera da Terra e os cilindros passivos ofereceriam mais resistência para as partículas que transitam.
Os cientistas ainda estão empenhados em descobrir porque os portais se abrem a cada oito minutos e como os campos magnéticos no seu interior se torcem e enrolam.
Confirmando a tese, as observações feitas por um grupo de cientistas da Universidade de Leicester, Reino Unido, confirmaram observações anteriores feitas pelo Projeto Themis, da NASA, durante 2007 a 2008. Com base nessas observações, abre a cada 8 minutos um portal liga magnética do sol com a terra e permitindo o fluxo contínuo de partículas energéticas entre o Sol ea magnetosfera da Terra.
O evento conhecido como ETI (Transferência de Fluxo de Eventos) ocorre no momento em que é gerado pela abertura do portal. 
- As linhas de Ley
Assim, chegamos as Linhas de Ley. Provavelmente você já ouviu falar sobre as linhas de Nazca, mas e as linhas de Ley, você já ouviu falar? Elas possuem uma ligação com a concepção de portais solares, há muito, ditas pelos ocultistas!,Como um dos próprios cientista responsável pela pesquisa, David Sibeck,  disse: “Dez anos atrás eu tinha certeza que eles não existiam, mas agora a evidência é irrefutável”.
A mais antiga evidência a respeito de pesquisadores das linhas de Ley encontra-se no Ashmolean Museum of Oxford. Nele estão expostas um conjunto de 5 pedras mais ou menos do tamanho de um punho, esculpidas em 1400 AC, que representam precisamente os sólidos de Platão descritos no Timeus (que só seriam estudados oficialmente mil anos depois, na Grécia segundo as autoridades). Apesar de estas estruturas serem extremamente delicadas e precisas, oficialmente, estas pedras são consideradas “projéteis de algum tipo não definido de boleadeira”.

No Brittish Museum também estão em exposição esferas de metal (de ouro e bronze) vietnamitas com respectivamente 20 e 12 pontos, que se encaixam e rolam umas sobre as outras, marcando uma combinação de 62 pontos e 15 círculos. Estas esferas possuem cerca de 2.500 anos de idade. Apesar de estas esferas servirem como objeto de estudo dos sólidos de Platão e da combinação de pontos dentro de uma superfície esférica, oficialmente elas são “objetos de uso religioso não especificado”.
Combinando os dois principais sólidos de Platão, temos uma grade composta de 120 triângulos como a figura ao lado. Esta esfera metálica vazada foi encontrada por arqueólogos em ruínas na cidade de Knossos (durante a Idade Média, diversas imagens como esta apareciam em textos de alquimia e ela era chamada de “Esfera Celestial” por eles). Sua função era ser deixada ao sol para estudos da projeção das sombras sobre a esfera central. Com isto, os gregos (e egípcios e posteriormente os pitagóricos, alquimistas e templários) conseguiram medidas precisas de distâncias no planeta, que só foram igualadas em precisão neste século, com os mapeamentos por satélite. Oficialmente, este é uma “esfera ornamental, de função desconhecida”.

Mas vamos direto para as Linhas de Ley. Como todos nós sabemos, os sólidos de Platão são 5 (tetraedro, cubo, octaedro, dodecaedro e icosaedro). Pense nos dados de RPG. Porque apenas cinco? A resposta está nos cinco elementos do pentagrama usado na magia. Estes elementos estão também relacionados com sólidos geométricos, além das cores e símbolos tradicionais. Então temos: Fogo = tetraedro, Terra = cubo, Ar = octaedro, Água = Icosaedro e Espírito ou Prana = Dodecaedro. As Escolas Pitagóricas reuniram todos os sólidos dentro de uma única esfera e o resultado foi um mapa de linhas formado por 120 grandes círculos e 4.862 pontos (como na figura abaixo):

Os estudos de Platão ecoam os ensinamentos de Pitágoras a respeito da projeção do infinito sobre o finito e servem para demarcar os pontos energéticos de maior intensidade na superfície do planeta, da mesma maneira que as linhas energéticas marcam os pontos principais da acupuntura em um corpo humano. Repetindo: “As above, so Below” (Tudo o que está em cima é igual ao que está embaixo).
Eminentes cientistas, como Sir Joseph Norman Lockyer, estudaram a superfície do planeta e sobrepuseram as chamadas Linhas de Ley com grandes monumentos do passado, como as Pirâmides, os principais círculos de pedra e outros eventos “inexplicáveis” e chegaram a “coincidências” absurdas!

Cidades como o Cairo, com 6.000 anos de idade, foram projetadas (sim, projetadas) de maneira harmoniosa com as linhas energéticas do planeta. Londres, Paris, Berlin, Moscou, Washington, dentre outras. 
Graças a este conhecimento oculto, mapas medievais (até hoje inexplicados) mostram a América, Austrália e Antártida com formas quase perfeitas, condizentes com descobertas feitas séculos depois. Exemplos são o Mapa de Piri Ibn Haji (copiado de um mapa que estava na Biblioteca de Alexandria, com a descrição da América) e o mapa de Calopodio (1537, descrevendo a Antártida). Estes mapas eram mais precisos do que mapas feitos até a década de 60 ou 70.


 
- Os Antigos já sabiam?
É estranho e fascinante os cientistas comprovarem algo que há muito tempo é dito e desacreditado. Particularmente, vejo uma sutil ligação entre esses portais e as Linhas de Ley, essas que por sua vez,  já são alvo dos místicos há muito tempo. São considerado por eles como Centros de poder ou magia são encontrados tanto na Terra quanto no corpo humano. Nos Ensinamentos Wiccanos, a própria Terra é uma criatura viva e consciente. Em outras palavras, é habitada por um ser espiritual, do mesmo modo que nossos corpos são habitados por uma alma. A Terra se alimenta da radiação de outros corpos planetários ao seu redor.
Sua natureza física é como a natureza física das criaturas que nela vivem. Está sujeita a doenças, envelhecimento e declínio. Hoje, os rios, córregos e oceanos (sistema sangüíneo) estão cheios de toxinas criadas pelos seres humanos (do mesmo modo como vírus e bactérias criam toxinas em nossos próprios corpos). A Terra está muito adoentada e pede para ser curada.
De acordo com os Ensinamentos da Bruxaria Antiga, a Terra possui centros de chakra, exatamente como o corpo humano. Segue-se uma lista desses centros, como compiladas pelos Ocultistas Ocidentais:
1. A colina sagrada de Arunachala, no sul da Índia.
2. A região trans-himalaia do deserto de Gobi.
3. Cairo, Egito.
4. Uma montanha a cerca de 100 milhas do litoral do Peru, na região dos Andes, imediatamente oposta a Aranachala.
5. Glastonbury, na Inglaterra.
6. Antigo local da Suméria, no Baixo Eufrates.
7. Monte Shasta, na Califórnia.


 O pesquisador e cientista Sir James Churchward publicou, em 1972, um trabalho intitulado “The Twelve Devil´s Graveyard around the world”, onde localizava os doze locais onde ocorriam o maior número de acidentes e desaparecimentos de barcos e aviões no planeta. Durante anos, ele compilou relatórios da marinha de vários países, chegando aos doze pontos críticos (entre eles, o famigerado Triângulo das Bermudas). Quando os estudiosos compararam estes pontos com o modelo esférico de Platão/Pitágoras, “coincidentemente” chegaram aos pontos principais do icosaedro projetado no Planeta (que “coincidentemente” é o elemento Água na geometria pitagórica).

Cruzando outros pontos na grande esfera temos pirâmides ao redor do planeta, caminhos que as aves migratórias seguem, avistamentos de UFOs, locais sagrados, Catedrais, Círculos de Pedra e por ai vai. Escolha um local bizarro ou inexplicável do estilo “acredite se quiser” e coloque-o sobre o mapa-mundi. Ele estará sobre ou muito próximo de um ponto destes.
Se quisermos brincar um pouco mais, basta pegar cidades importantes do ponto de vista religioso ou político, como Kiev, Roma, Constantinopla, Jerusalém, Meca, Karthoum (cidade mais importante do antigo Sudão), Ile Ife (cidade mais importante para os antigos Yorubás) e as ruínas do Grande Zimbabwe e perceberemos que elas se encaixam em um padrão peculiar (os pontos que estão faltando são sítios arqueológicos que foram centros religiosos em um passado distante). Quem já está familiarizado com a Kabbalah vai achar no mínimo intrigante esta “coincidência”. Podem, inclusive reparar que Jerusalém está sobre a sephira Da´ath ("Conhecimento", em hebraico : דעת [daʕaθ] - no misticismo judaico é a localização (um estado místico), onde todas as dez sephirot da Árvore da Vida estão unidos como um só).
 Na Europa não é diferente. Se conectarmos todas as linhas básicas descritas por Platão e Pitágoras, os cruzamentos principais destas linhas cairão em cidades importantes como Oxford, Rotterdan, Berlin, Chartres, Altamira, Barcelona, Frankfurt, Córdoba, Hamburgo, Lourdes, Roma, Atenas, Delfos e trocentas outras. Cidades que surgiram ao redor de oráculos, círculos de pedra (que foram substituídos por catedrais por causa da Igreja Católica e ai entra a importância dos pedreiros livres para a preservação desta geometria sagrada) ou monumentos antigos.
  
E estas linhas e pontos podem ser divididos múltiplas vezes, em grades menores, até chegar a parcelas bem pequenas, suficientes para envolver quarteirões ou mesmo casas. Os chineses, gregos, egípcios e os antigos já conheciam a respeito destas linhas e chamam isso de Feng Shui/Geometria sagrada (mas esqueçam estas coisas estranhas que aparecem nas revistinhas de decoração hoje em dia, estou falando do verdadeiro conhecimento por trás do Feng Shui).
Enfim, essas Linhas e portais sempre foram apontados pelos místicos e desprezadas em nosso tempo. Agora temos provas científicas da existência, só não sabemos ao certo o porquê da sua existência.

Observem que TODOS os oráculos gregos, círculos de pedra e pirâmides estão localizados sobre estes nodos. Que relações têm entre “comunicação com os deuses”, “centros religiosos”, “eventos bizarros” e as linhas de Ley? Para aqueles que acreditam serem coincidências, então são 4.862 coincidências. 
De fato, muitas vezes nos deparamos com comprovações de fatos conhecidos a muito tempo pelos povos antigos. Conhecimento este que foi esquecido, sendo entretanto infinitamente maior e mais abrangente do que o que este que possuímos atualmente. Em tese, aparentemente estamos reaprendendo os segredos do universo. Sendo assim, acabo por me questionar: “Até que ponto podemos nos considerar mais evoluídos e desenvolvidos?”.

  
Fonte: http://aborigine42.blogspot.com.br/

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