domingo, 13 de dezembro de 2009

Do Amor - Poema de Khalil Gibran

 



Mundos Infinitos



A cada instante a voz do amor nos circunda e partimos em direcção ao céu profundo

Por que deter-se a olhar ao redor? 

Já estivemos antes por esses espaços e até os anjos os reconhecem


Retornemos ao mestre, que é lá nosso lugar


Estamos acima das esferas celestes, somos superiores aos próprios anjos


Além da dualidade, a nossa meta é a glória suprema


Quão distante está o mundo terreno do reino da pura substância?


Porque descemos tanto? 


Apanhemos as nossas coisas e subamos mais uma vez


Sorte não nos faltará ao entregarmos de novo as nossas almas


A nossa caravana tem por guia Mustafá, a glória do mundo


Ao contemplar a sua face a lua partiu-se em dois pedaços


Não pôde suportar tanta beleza e fez-se feliz mendicante frente àquela riqueza


A doçura que o vento nos traz é o perfume de seus cabelos 


A face que traz consigo a luz do dia reflete o brilho de seus pensamentos


Olha bem dentro de teu coração e vê a lua que se despedaça
 

Por que teus olhos ainda fogem dessa visão maravilhosa? 

O homem emerge do oceano da alma como os pássaros do mar



Como há de ser terra seca o lugar do descanso final de uma ave nascida nesse mar? 

Somos pérolas desse oceano. A ele pertencemos. Cada um de nós. 


Seguimos o movimento das ondas que se arrastam até a terra e então retornam ao mar


E eis que surge a última onda e arremessa o navio do corpo à terra


E quando essa onda regressa naufraga a alma em seu oceano


E este é o momento da união.


Rumi


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Definitivo

 

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.


Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.


Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.


Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.


Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.


Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.


Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.


Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:


Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.


A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
 

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Por favor, tócame


 
 
Si soy tu bebé,Por favor, TOCAME

Necesito de tu caricia de una manera que tal vez nunca sepas.

Tu cariño transmite seguridad y amor.

Si soy tu niño,Por favor, TOCAME.

Aunque yo me resista.Insiste, por que estoy demostrando un modo de atender mis necesidades.

Si soy tu adolescente,Por favor, TOCAME.

No pienses que por estar crecido, no necesito de tus abrazos cariñosos, de una voz tierna.Cuando la vida se hace difícil, el niño que hay en mí te vuelve a necesitar.

Si soy tu amigo,Por favor, TOCAME

Nada como un abrazo afectuoso para saber que yo te importo .Un gesto de cariño cuando estoy deprimido me garantiza que soy querido, y me reafirma que no estoy solo. Tu gesto de consuelo tal vez sea lo único que yo consiga.

Si soy tu pareja ,Por favor, TOCAME.Tal vez pienses que tu pasión basta, pero son tus brazos los que detienen mis temores.

Necesito de tu toque tierno , para recordar que soy amado apenas porque yo soy yo.

Si soy tu hijo adulto,Por favor, TOCAME.

Aunque tenga mi propia familia para abrazar,todavía necesito tus brazos cuando me lastimo.

Si soy tu padre. Por favor, TOCAME.

Hazlo del mismo modo que me tocaban cuando yo era pequeño

Y da calor a mi cuerpo cansado con tu proximidad.

Mi piel, ahora marcada, necesita ser acariciada.

NO TENGAS MIEDO,EN CUANTO PUEDAS ...

TOCAME !!!
 
 
http://mequierotalcomosoy.blogspot.com/ 

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Auto Estima - Yogananda

 

O Amor


A necessidade de segurança nas relações gera inevitavelmente o sofrimento e o medo. Essa busca de segurança atrai a insegurança. 

Já encontrastes alguma vez segurança em alguma de vossas relações? Já?  

A maioria de nós quer a segurança no amar e no ser amado, mas existirá amor quando cada um está a buscar a própria segurança, seu caminho próprio? 


Nós não somos amados porque não sabemos amar. 

Que é o amor? Esta palavra está tão carregada e corrompida, que quase não tenho vontade de empregá-la. 

Todo o mundo fala de amor, toda revista e jornal, todo missionário discorre interminavelmente sobre o amor... amo a minha pátria, amo o meu rei, amo um certo livro, amo aquela montanha, amo o prazer, amo minha esposa, amo a Deus.  

O amor é uma idéia? Se é, pode então ser cultivado, nutrido, conservado com carinho, moldado, torcido de todas as maneiras possíveis. 

Quando dizeis que amais a Deus, que significa isso? Significa que amais uma projeção de vossa própria imaginação, uma projeção de vós mesmo, revestida de certas formas de respeitabilidade, conforme o que pensais ser nobre e sagrado; o dizer "Amo a Deus" é puro contra-senso.  

Quando adorais a Deus, estais adorando a vós mesmos, e isso não é amor. Incapazes, que somos, de compreender essa coisa humana chamada amor, fugimos para abstrações. 

O amor pode ser a solução final de todas as dificuldades, problemas e aflições humanas. Assim, como iremos descobrir o que é o amor? Pela simples definição? A Igreja o tem definido de uma maneira, a sociedade de outra, e há também desvios e perversões de toda espécie. A adoração de uma certa pessoa, o amor carnal, a troca de emoções, o companheirismo — será isso o que se entende por amor?

 Essa foi sempre a norma, o padrão, que se tornou tão pessoal, sensual, limitado, que as religiões declararam que o amor é muito mais do que isso. Naquilo que denominam "amor humano", vêem elas que existe prazer, competição, ciúme, desejo de possuir, de conservar, de controlar, de influir no pensar de outrem e, sabendo da complexidade dessas coisas, dizem as religiões que deve haver outra espécie de amor — divino, belo, imaculado, incorruptível. 

Em todo o mundo, certos homens chamados "santos" sempre sustentaram que olhar para uma mulher é pecaminoso; dizem que não podemos aproximar-nos de Deus se nos entregamos ao sexo e, por conseguinte, o negam, embora eles próprios se vejam devorados por ele. Mas, negando o sexo, esses homens arrancam os próprios olhos, decepam a própria língua, uma vez que estão negando toda a beleza da Terra. Deixaram famintos os seus corações e a sua mente; são entes humanos "desidratados"; baniram a beleza, porque a beleza está ligada à mulher. 

Pode o amor ser dividido em sagrado e profano, humano e divino, ou só há amor?  

O amor é para um só e não para muitos?  

Se digo: "Amo-te", isso exclui o amor a outro?  

O amor é pessoal ou impessoal?  

Moral ou imoral?  

Familial ou não familial?  

Se amais a humanidade, podeis amar o indivíduo?  

O amor é sentimento? Emoção? O amor é prazer e desejo? 

Todas essas perguntas indicam que temos idéias a respeito do amor, idéias sobre o que ele deve ou não deve ser, um padrão, um código criado pela cultura em que vivemos. Assim, para examinarmos a questão do amor... o que é o amor... devemos primeiramente libertar-nos das incrustações dos séculos, lançar fora todos os ideais e ideologias sobre o que ele deve ou não deve ser. Dividir qualquer coisa em o que deveria ser e o que é, é a maneira mais ilusória de enfrentar a vida. 

Ora, como iremos saber o que é essa chama que denominamos amor? Não a maneira de expressá-lo a outrem, porém, o que ele próprio significa? 

Em primeiro lugar, rejeitarei tudo o que a Igreja, a sociedade, meus pais e amigos, todas as pessoas e todos os livros disseram a seu respeito, porque desejo descobrir por mim mesmo o que ele é. Eis um problema imenso, que interessa a toda a humanidade. Há milhares de maneiras de defini-lo e eu próprio me vejo todo enredado neste ou naquele padrão, conforme a coisa que, no momento, me dá gosto ou prazer. Por conseguinte, para compreender o amor, não devo em primeiro lugar libertar-me de minhas inclinações e preconceitos? Vejo-me confuso, dilacerado pelos meus próprios desejos e, assim, digo entre mim: "Primeiro, dissipa a tua confusão. Talvez tenhas possibilidade de descobrir o que é o amor através do que ele não é".  

O governo ordena: "Vai e mata, por amor à pátria!" Isso é amor? 

A religião preceitua: "Abandona o sexo, pelo amor de Deus". Isso é amor?  

O amor é desejo? Não digais que não. Para a maioria de NÓS é desejo acompanhado de prazer, prazer derivado dos sentidos, pelo apego e o preenchimento sexual. Não sou contrário ao sexo, mas vede o que ele implica. O que o sexo vos dá momentaneamente é o total abandono de vós mesmo, mas, depois voltais à vossa agitação, por conseguinte, desejais a constante repetição desse estado livre de preocupação, de problema, do "eu".

Dizeis que amais vossa esposa. Nesse amor está implicado o prazer sexual, o prazer de terdes uma pessoa em casa para cuidar dos filhos e cozinhar. Dependeis dela; ela vos deu o seu corpo, suas emoções, seus incentivos, um certo sentimento de segurança e bem-estar. Um dia, ela vos abandona; aborrece-se ou foge com outro homem, e eis destruído todo o vosso equilíbrio emocional. Essa perturbação, de que não gostais, chama-se ciúme. Nele existe sofrimento, ansiedade, ódio e violência. Por conseguinte, o que realmente estais dizendo é: "Enquanto me pertences, eu te amo, mas, tão logo deixes de pertencer-me, começo a odiar-te. Enquanto posso contar contigo para satisfação de minhas necessidades sociais e outras, amo-te, mas, tão logo deixes de atender a minhas necessidades, não gosto mais de ti".  

Há, pois, antagonismo entre ambos, há separação, e quando vos sentis separados um do outro, não há amor. Mas, se puderdes viver com vossa esposa sem que o pensamento crie todos esses estados contraditórios, essas intermináveis contendas dentro de vós mesmo, talvez então — talvez — sabereis o que é o amor. Sereis então completamente livre, e ela também, ao passo que, se dela dependeis para os vossos prazeres, sois seu escravo. Portanto, quando uma pessoa ama, deve haver liberdade — a pessoa deve estar livre, não só da outra, mas também de si própria. 

No estado de pertencer a outro, de ser psicologicamente nutrido por outro, de outro depender — em tudo isso existe sempre, necessariamente, a ansiedade, o medo, o ciúme, a culpa, e enquanto existe medo, não existe amor. 

A mente que se acha nas garras do sofrimento jamais conhecerá o amor. O sentimentalismo e a emotividade nada, absolutamente nada, têm que ver com o amor. Por conseguinte, o amor nada tem em comum com o prazer e o desejo. O amor não é produto do pensamento, que é o passado. O pensamento não pode de modo nenhum cultivar o amor que se deixa cercar e enredar pelo ciúme; porque o ciúme vem do passado. O amor é sempre o presente ativo. Não é "amarei" ou "amei". Se conheceis o amor, não seguireis ninguém. O amor não obedece. Quando se ama, não há respeito nem desrespeito. Não sabeis o que significa amar realmente alguém... amar sem ódio, sem ciúme, sem raiva, sem procurar interferir no que o outro faz ou pensa, sem condenar, sem comparar... não sabeis o que isso significa? 

Quando há amor, há comparação?  

Quando amais alguém de todo o coração, com toda a vossa mente, todo o vosso corpo, todo o vosso ser, existe comparação?  

Quando vos abandonais completamente a esse amor, não existe "o outro". O amor tem responsabilidades e deveres, e emprega tais palavras? 

Quando fazeis alguma coisa por dever, há nisso amor? No dever não há amor. A estrutura do dever, na qual o ente humano se vê aprisionado, o está destruindo. Enquanto sois obrigado a fazer uma coisa, porque é vosso dever fazê-la, não amais a coisa que estais fazendo. Quando há amor, não há dever nem responsabilidade. 

A maioria dos pais, infelizmente, pensa que são responsáveis por seus filhos, e seu senso de responsabilidade toma a forma de receitar-lhes o que devem fazer e o que não devem fazer, o que devem ser e o que não devem ser. Querem que os filhos conquistem uma posição segura na sociedade. Aquilo a que chamam responsabilidade faz parte daquela respeitabilidade que eles cultivam; e a mim me parece que, onde há respeitabilidade, não existe ordem; só lhes interessa o tornar-se um perfeito burguês.

 Preparando os filhos para se adaptarem à sociedade, estão perpetuando a guerra, o conflito e a brutalidade. Pode-se chamar a isso zelo e amor? Zelar, com efeito, é cuidar como se cuida de uma árvore ou de uma planta, regando-a, estudando as suas necessidades, escolhendo o solo mais adequado, tratá-la com carinho e ternura; mas, quando preparais os vossos filhos para se adaptarem à sociedade, os estais preparando para serem mortos. Se amasseis vossos filhos, não haveria guerras. 

Quando perdeis alguém que amais, verteis lágrimas; essas lágrimas são por vós mesmo ou pelo morto? Estais pranteando a vós mesmo ou ao outro? Já chorastes por outrem? Já chorastes o vosso filho, morto no campo de batalha? Chorastes, decerto, mas essas lágrimas foram produto da autocompaixão ou chorastes porque um ente humano foi morto? Se chorais por autocompaixão, vossas lágrimas nada significam, porque estais interessado em vós mesmo. Se chorais porque vos foi arrebatada uma pessoa em quem "depositastes" muita afeição, não se trata de uma afeição real. Se chorais a morte de vosso irmão, chorai por ele! 

É muito fácil chorardes por vós mesmo porque ele partiu. Aparentemente, chorais porque vosso coração foi atingido, mas não foi atingido por causa dele, foi atingido pela autocompaixão, e a autocompaixão vos endurece, vos fecha, vos torna embotado e estúpido. Quando chorais por vós mesmo, será isso amor? Chorar porque ficastes sozinho, porque perdestes o vosso poder; queixar-vos de vossa triste sina, de vosso ambiente — sempre vós a verter lágrimas. 

Se compreenderdes esse fato, e isso significa pôr-vos em contato com ele tão diretamente como quando tocais uma árvore ou uma coluna ou uma mão, vereis então que o sofrimento é produto do "eu", o sofrimento é criado pelo pensamento, o sofrimento é produto do tempo. 

Há três anos eu tinha meu irmão; hoje ele é morto e estou sozinho, desolado, não tenho mais a quem recorrer para ter conforto ou companhia, e isso me traz lágrimas aos olhos. Podeis ver tudo isso acontecer dentro de vós mesmo, se o observardes. Podeis vê-lo de maneira plena, completa, num relance, sem precisardes do tempo analítico. Podeis ver num momento toda a estrutura e natureza dessa coisa desvaliosa e insignificante, chamada "eu" — minhas lágrimas, minha família, minha nação, minha crença, minha religião — toda essa fealdade está em vós. Quando a virdes com vosso coração, e não com vossa mente, quando a virdes do fundo de vosso coração, tereis então a chave que acabará com o sofrimento. 

O sofrimento e o amor não podem coexistir, mas no mundo cristão idealizaram o sofrimento, crucificaram-no para o adorar, dando a entender que ninguém pode escapar ao sofrimento a não ser por aquela única porta; tal é a estrutura de uma sociedade religiosa, exploradora. 

Assim, ao perguntardes o que é o amor, podeis ter muito medo de ver a resposta. Ela pode significar uma completa reviravolta; poderá dissolver a família; podeis descobrir que não amais vossa esposa ou marido ou filhos (vós os amais?); podeis ter de demolir a casa que construístes; podeis nunca mais voltar ao templo. Mas, se desejais continuar a descobrir, vereis que o medo não é amor, a dependência não é amor, o ciúme não é amor, a posse e o domínio não são amor, responsabilidade e dever não são amor, autocompaixão não é amor, a agonia de não ser amado não é amor, que o amor não é o oposto do ódio, como também a humildade não é o oposto da vaidade.  

Dessarte, se fordes capaz de eliminar tudo isso, não à força, porém lavando-o assim como a chuva fina lava a poeira de muitos dias depositada numa folha, então, talvez, encontrareis aquela flor peregrina que o homem sempre buscou sequiosamente.

Se não tendes amor ... não em pequenas gotas, mas em abundância, se não estais transbordando de amor, o mundo irá ao desastre.  

Intelectualmente, sabeis que a unidade humana é a coisa essencial e que o amor constitui o único caminho para ela, mas quem pode ensinar-vos a amar? Poderá uma autoridade, um método, um sistema ensinar-vos a amar?  

Se alguém vos ensina, isso não é amor. Podeis dizer: "Eu me exercitarei para o amor. Sentar-me-ei todos os dias para refletir sobre ele. Exercitar-me-ei para ser bondoso, delicado e me forçarei a ser atencioso com os outros"? 

Achais que podeis disciplinar-vos para amar, que podeis exercer a vontade para amar?

Quando exerceis a vontade e a disciplina para amar, o amor vos foge pela janela. Pela prática de um certo método ou sistema de amar, podeis tornar-vos muito hábil, ou mais bondosos, ou entrar num estado de não-violência, mas nada disso tem algo em comum com o amor. 

Neste mundo tão dividido e árido não há amor, porque o prazer e o desejo têm a máxima importância e, todavia, sem amor, vossa vida diária é sem significação. Também, não podeis ter o amor se não tendes a beleza. A beleza não é uma certa coisa que vedes... não é uma bela árvore, um belo quadro, um belo edifício ou uma bela mulher. Só há beleza quando o vosso coração e a vossa mente sabem o que é o amor. Sem o amor e aquele percebimento da beleza, não há virtude, e sabeis muito bem que tudo o que fizerdes para melhorar a sociedade, alimentar os pobres... só criará mais malefício, porque, quando não há amor, só há fealdade e pobreza em vosso coração e vossa mente. Mas, quando há amor e beleza, tudo o que se faz é correto, tudo o que se faz é ordem. 

Se sabeis amar, podeis fazer o que desejardes, porque o amor resolverá todos os outros problemas. Alcançamos, assim, este ponto: Poderá a mente encontrar o amor sem precisar de disciplina, de pensamento, de coerção, de nenhum livro, instrutor ou guia... encontrá-lo assim como se encontra um belo pôr-do-sol? Uma coisa me parece absolutamente necessária: a paixão sem motivo, a paixão não resultante de compromisso ou ajustamento, a paixão que não é lascívia. 

O homem que não sabe o que é paixão, jamais conhecerá o amor, porque o amor só pode existir quando a pessoa se desprende totalmente de si própria. 

A mente que busca, não é uma mente apaixonada, e não buscar o amor é a única maneira de encontrá-lo... encontrá-lo inesperadamente e não como resultado de qualquer esforço ou experiência. 

Esse amor, como vereis, não é do tempo... ele é tanto pessoal como impessoal, tanto um só como multidão. Como uma flor perfumosa, podeis aspirar-lhe o perfume, ou passar por ele sem o notardes. Aquela flor é para todos e para aquele que se curva para aspirá-la profundamente e olhá-la com deleite. Quer estejamos muito perto, no jardim, quer muito longe, isso é indiferente à flor, porque ela está cheia de seu perfume e pronta a reparti-lo com todos. 

O amor é uma coisa nova, fresca, viva. Não tem ontem nem amanhã. Está além da confusão do pensamento. Só a mente inocente sabe o que é o amor, e a mente inocente pode viver no mundo não inocente. Só é possível encontrá-la, essa coisa maravilhosa que o homem sempre buscou sequiosamente por meio de sacrifícios, de adoração, das relações, do sexo, de toda espécie de prazer e de dor... quando o pensamento, alcançando a compreensão de si próprio, termina naturalmente. 

O amor não conhece oposto, não conhece conflito. Podeis perguntar: "Se encontro esse amor, que será de minha mulher, de minha família? Eles precisam de segurança". Fazendo essa pergunta, mostrais que nunca estivestes fora do campo do pensamento, fora do campo da consciência. Quando tiverdes alguma vez estado fora desse campo, nunca fareis uma tal pergunta, porque sabereis o que é o amor em que não há pensamento e, por conseguinte, não há o tempo. 

Podeis ler tudo isto hipnotizado e encantado, mas ultrapassar realmente o pensamento e o tempo, o que significa transcender o sofrimento, é estar cônscio de uma dimensão diferente, chamada "amor". Mas, não sabeis como chegar-vos a essa fonte maravilhosa e, assim, que fazeis? Quando não sabeis o que fazer, nada fazeis, não é verdade? Nada, absolutamente. Então, interiormente, estais completamente em silêncio. Compreendeis o que isso significa? Significa que não estais buscando, nem desejando, nem perseguindo... não existe centro nenhum. Há, então, o amor. 


Krishnamurti

Ascension Frequencies


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Metade

 

Metade

E que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca,
Porque metade de mim é o que eu grito mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe seja linda ainda que tristeza.
Que a mulher que amo seja pra sempre amada mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos.
Porque metade de mim é o que ouço mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço,
E que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto num doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais...
Porque metade de mim é abrigo mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer.
Porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor,
E a outra metade também.


Metade - Oswaldo Montenegro

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Nossa verdade - Eshiarian

   

Em vez de lutar pela paz, SEJA a paz

   
 



Não é criando uma oposição à guerra que poderemos criar a paz. Para que a paz seja uma realidade em nossa vida e em nosso planeta, é preciso que possamos ser a paz independentemente de qualquer coisa. É o que nos ensina mestre Saint Germain nesta mensagem

Paz é um estado de ser. Estar no aqui e agora, em harmonia e equilíbrio com todas as coisas. Paz existe no espaço entre a Luz e as Trevas. É o perfeito equilíbrio entre essas polaridades. Paz é um entender de ambos os lados das polaridades e não achar oposição em nada, isto é, não ir contra a nada ou ninguém. Paz não conhece oposição. Deus não conhece oposição. Deus não se opõe a nada.
De qualquer maneira, em seu livre arbítrio, a humanidade tem a liberdade de se opor, ir contra -- ou de criar o equilíbrio e perfeição que se encontra na Fonte de Deus dentro de nossos corações. É somente na ilusão dessa separação que nós podemos escolher a oposição, escolher ir contra.
Medo - outra ilusão - cria oposição. Toda oposição é motivada pelo medo. É um cair continuo até que chega uma hora em que você tem tanto medo e oposição, que a Poderosa Luz da Presença DivIna EU SOU começa a brilhar, mudando seu medo e oposição para equilíbrio e amor.
Quando você escolhe se render de suas oposições, você escolhe se render para Seu Ser Crístico. Ser amoroso e bondoso, mas não entender e se revoltar contra o oposto;- revoltar-se contra o ódio, guerras, injustiças é viver na oposição. Nesse estado de oposição, você se envolve na mesma energia do ódio e da guerra. Você fala, "é para a Paz que nós nos colocamos contra a guerra". Mas EU falo para vocês: paz não se opõe, não vai contra nada. Paz é o que a paz faz.
Se você fala que está em paz, mas não entende o porque das coisas erradas que outros fazem ou deixam de fazer, da violência e das injustiças, então você não está em paz. Se você usa seu tempo para brigar contra o sistema, se rebela contra as injustiças do mundo e compete com o próximo, então você não está em paz.
Polarizando toda situação entre certo e errado, bom e ruim, preto e branco, não se cria a paz. Onde há oposição, não há paz.
Você fala que quer paz. Mas, para ter paz, você deve ser paz, sentir paz. Deve começar a conhecer a paz intimamente, dentro da chama de seu coração. A única maneira de ter, ser paz, é permitir que outros tenham suas experiências, por mais tenebrosas que sejam, e, na sua paz, nada disso o afetará. E verá dentro deles a paz, a luz, o amor de Cristo, que é a verdadeira natureza do ser que você reconhece em sua pacífica consciência amplificada.
Se não houver sintonia com todo esse comportamento, atitude, ação ou julgamento do outro, é recompensador perceber sua neutralidade com tudo isso. É recompensador, talvez, até mesmo expressar seus sentimentos de neutralidade, para informar aos outros que você não está em sintonia com tudo isso. Você pode, em sua consciência e visão, compartilhar sua sabedoria e demonstrar talvez um jeito mais equilíbrio de ser. Essas ações são feitas em equilíbrio com a paz. Elas são realizadas em paz.
De qualquer maneira, fique atento quando sentir a fúria no plexo solar, a fúria do descontentamento ardendo dentro de você, uma posição do que você acha ser a ação correta para os que estão em guerra. Sua fúria e virtuosa ação não são ações de paz.
Existe oposição na ação. Paz é o que a paz faz. Ela não conhece oposição.
Você pode falar, "mas, ficar quieto e deixar tudo acontecendo e não fazer nada?". Isso pode ser verdade. Mas a oposição somente cria mais guerra. Então, o que apenas uma pessoa pode fazer? Paz é o que a paz faz. Esteja em paz e você terá paz. Viva, seja, respire, imagine, veja a paz. Faça a sua a parte em plena paz.
Não justifique sua oposição em nome da paz. A paz dos céus não pede batalhas ou justificativas. Para trazer o Céu para a Terra, você deve simplesmente se render para aquilo que é sua verdadeira natureza. A Presença Divina EU SOU de suas almas não conhece oposição. Ela conhece somente a paz.
Enquanto você se defende contra a oposição, contra o que está errado, você se afasta do Amor e Luz que é sua verdadeira essência. Você mascara a luz e logo se torna aquilo a que se opõe. Enquanto você constata a guerra e a violência do dia a dia e acusa os envolvidos nela como maléficos, sua acusação é também maléfica.
Enquanto houver o oposto, há a oposição, há polaridade e dualidade, o que lhe levará ainda mais para a realidade densa da terceira dimensão. Quando guerra e violência são feitas para se obter a paz, isso somente estará criando mais oposição.
A paz é perseguida, buscada, mas não é achada porque não se pode buscar a paz - ela pode somente ser experimentada. Paz é o que a paz faz. É o ego humano que cria medo para criar a oposição a fim de distraí-lo e não deixar você perceber a Luz que realmente é.
Oposição é uma criação humana. Nós lhe falamos, acabe com isso! Isso não serve para nada. Concentre-se na paz e você criará mais paz; concentre-se na oposição e você criará mais oposição. Entenda que saúde, felicidade, amor, prazer e plenitude são produtos da paz interior. Doenças, carência, crítica, luta, dor são produtos da oposição.
Superficialmente, você pode falar "eu sou uma pessoa pacífica e eu não me oponho a nada". Nós lhe suplicamos que olhe bem dentro de seu honesto e puro coração. Permita-se ficar livre de todas essas aflições da oposição que você mesmo colocou em seu coração. No mundo da polaridade, tudo que funciona com violenta crítica e julgamento transforma-se em separação entre a maneira certa e a errada, aumentando mais e mais a distância entre o certo e errado - porque a cada novo certo criado, um novo errado também surge -o pêndulo balança sem parar entre os extremos das forças da oposição e cria mais oposição.
Existe uma distorção do que é certo das coisas erradas. Quando o pêndulo pára de balançar entre a polaridade do certo e do errado, Trevas e Luz, bem e mal, então se acha a paz. Paz está entre as polaridades, não está em somente um dos lados. Enquanto se fica julgando tudo como certo ou errado não se terá paz. Enquanto você viver sua vida em oposição, opondo-se a isso ou aquilo, indo contra o governo, a economia, o materialismo, a política, a violência, seja lá o que for, você não estará em paz. Mesmo que a intenção de sua oposição seja a paz, você não vive em paz quando está na oposição.
Seu caminho eventualmente o levará para a paz. Paz sabe o que é equilíbrio e harmonia, e isso é seu estado natural de ser, no qual sua Presença Divina EU SOU está constantemente convidando-o a experimentar.
Busque a paz dentro de você. Abra-se para essas áreas onde você carrega a oposição dentro de seu coração. Abra-se para a essência das causas de suas oposições e então faça as pazes com tudo isso. Se você está se opondo a alguma coisa porque foi feita uma injustiça contra você, faça as pazes com essa injustiça. Nessa atitude, você estará em paz.
Você não estará em paz até que faça as pazes com seu próprio ser.
Sim, existe injustiça e sim, existe ação correta, mas o tempo para batalhas e oposições acabou. O tempo para a quietude da paz já se iniciou.
Quando puder amar, verdadeiramente amar isso a que se opõe, sem ter medo, mas, pelo contrário, ter amor, compaixão por todo esse processo -, então seu mundo será transformado e retornará à sua verdadeira natureza: paz.
Seja justo em sua própria vida. Considere todas as conseqüências de suas ações. Esteja consciente da causa e do efeito; não somente no efeito que lhe causará, mas que pode atingir o outro, o efeito no todo. Seja lá o que fizer, se essas ações e pensamentos não refletirem paz em todos os níveis, então nós dizemos que você não está em paz. Se esse for o caso, então suas palavras de paz são somente da boca para fora. Você só pode refletir para o mundo externo aquilo que sente e é no mundo interno.
Sua escolha em tudo que faz, pensa e fala é a verdade de seu estado de consciência. Não faça da paz uma alegoria ou uma fantasia. Paz não é uma coisa que cai do céu sobre você e limpa toda essa bagunça que nós humanos criamos. Sinta paz dentro de você agora e isso irá crescer à sua volta e transformar até aquela mais escura demonstração de oposição.
Sinta paz em cada respirar. Respire a paz em toda sua vida. Existe uma grandiosa força na paz, e na paz está a solução de tudo que não se harmonizou com a paz.
Se você realmente deseja a paz na Terra, então que a Terra esteja em paz. Honre a Terra. Honre ao próximo. Pare de lutar. Pare de se opor. Pare de julgar. Pare de competir. Pare de achar culpado. Seja amoroso. Seja caridoso. Realize suas ações com atenção, com consciência, com compaixão. Fale paz, pense paz, aja pacificamente. Sonhe paz. Esteja em paz.
Comece a imaginar que, um dia, em algum lugar, essa maneira de viver em paz - uma utopia, se assim quiser - cooperação, amor, harmonia, prazer, alegria e equilíbrio está acontecendo. Os problemas serão solucionados nesse mundo de paz.
Se você deseja a paz, você deve se tornar paz. Então, esteja em paz. Reconheça quando você está em oposição e então pergunte ao Seu Cristo interno, "a que estou me opondo? Se todas as coisas são Deus e EU SOU Deus, então porque esta oposição a mim mesmo? Me ajude a achar a paz. Eu me rendo da minha oposição".
Para aumentar sua consciência, você deve achar paz entre as Trevas e a Luz. Muitos de vocês acham que a paz se encontra no brilho da luz. E de fato existe paz na luz. De qualquer maneira, a luz mais pura não pode ser alcançada até que toda a energia esteja harmonizada, reconciliada e entendida. Essa reconciliação e entendimento se encontram nesse espaço entre as polaridades, o espaço de equilíbrio e igualdade, o espaço onde a paz se encontra. Paz não é nem uma ou outra polaridade, ela é o equilíbrio das duas.
Quando o mundo é olhado de fora e se vê as polaridades e distorções, mas se tem paz interior, você traz, com sua paz, a dádiva da renovação, da esperança, da mudança, da paz, harmonia, e do arco-íris. Mas, quando se vê as polaridades e a distorções e se envolve com toda a injustiça e a falta de esperança, então se perde a paz, e ela é perdida no momento desse envolvimento. Você saberá que encontrou a paz quando puder se sentar com aqueles que vão contra você e sentir profunda compaixão pela maneira que eles enxergam o mundo. E em seu verdadeiro equilíbrio você demonstra sua paz sem se opor ao que aparenta ser a oposição.
Quando você anda pelo mundo e imagina a paz e entre em sintonia com esse nascer da paz, então você está criando paz.
Reveja sua vida. Quando você está em paz? Quando está em oposição? Traga paz para suas oposições e o mundo irá refletir paz para você. Se olhar à sua volta para achar a paz e somente ver, mesmo que um pouco, de oposição, essa é a dica para mostrar que dentro do seu coração ainda existe oposição. Quando você estiver em paz, o mundo estará em paz com você.
Quantos, andando na paz, são necessários para que o resto do mundo responda e se transforme com isso? Nós falamos para vocês, queridos, que são menos do que imaginam. Não descuidem nem um minuto de sentir, pensar e fazer a paz. Um momento de pura demonstração de amor e paz pode mudar o mundo e criar milagres dentro de você. Pode desintegrar armas bem na frente de seus olhos, pode parar as balas no ar, pode até mesmo derreter o coração mais duro que esteja envolvido na guerra. Na verdade, isso é muito simples.

Amor e Paz criam Amor e Paz

De nossos corações, pedimos para não desanimarem com tudo que está sendo mostrado em seu mundo. Essa distorção que tem sido criada se tornará paz. Todos vocês possuem paz em seus corações. A Paz é verdadeira. Paz faz parte de sua essência. Mas você não será testemunha da paz se ficar esperando que ela caia do céu. Como pode perceber, dependerá de você criar a manifestação da paz. Nós imploramos a todos para que criem paz em todos os aspectos de suas vidas.
Faça a paz ser significante em sua vida. Traga paz para sua consciência. Seja um manifestador dela e logo verá paz rodeando sua vida. Os outros lhe seguirão, e então você terá um mundo de paz.
Uma Demonstração Divina, de fato. Amem-se uns aos outros e a paz prevalecerá. Deixe de lado todas suas oposições, suas competições, sua luta interior. Quando você se tornar paz, você cria paz. Seja Amor e criará Amor. Esteja em oposição e, bem, você já sabe do resto.
Nós lhe amamos e agora nos retiramos em paz para refletir paz. Que a paz esteja em seus corações, suas mentes e suas manifestações.

EU SOU Pacificamente a seu serviço,
Saint Germain


Mensagem à Terra

 
Existe um Alto Comando Superior associado à solução planetária que vela pela Nave Terra. Este Vértice tem funcionado a partir de níveis muito internos no seu próprio espectro, semeando, por irradiação, o Fogo Puro do Amor indizível, naqueles que podem receber isso. Esse Alto Comando tem estado aspergindo a sua imensa Graça sobre toda a consciência que ama. Esses Seres, ainda que superconscientes (conscientes em muitas dimensões) focalizam, principalmente, o incendiar Sagrado dos nossos veículos, da nossa natureza.
Ainda que existam centenas de Hierarquias concentradas na nossa instrução, na ampliação da nossa compreensão e na reconfiguração da nossa personalidade, trabalhando com compreensão, com consciência, com educação e o resgate da Humanidade da amnésia coletiva em que o planeta ficou encalhado, o Alto Comando supervisiona apenas o Fogo, a Alegria e a Luz.
Esse Comando Maior não lida com instrução, Ele lida com voltagem e resistência, com a nossa coesão e a nossa resistência para receber voltagem, para receber carga Divina. Lida com a observação da capacidade de um ser ancorar em si e se manter estável à medida que películas de Fogo vão sendo acumuladas no seu interior. É um Comando de Fogo, de Potência. Esse Comando tem como vértice maior Michael que tem operado do limiar de Orion. Ele é a própria espada que fende mas não fere que separa sem isolar, que clarifica a senda.
Essa turbina, Michael, recebeu o Fiat do Pai para não permitir que a Terra tivesse os seus fios de Luz cortados. O Ser da espada tem como missão impedir que haja cortes, que este planeta fique irremediavelmente danificado nos seus corpos subtis. Esse Ser selecionou um Irmão Maior, o Cristo, que é um Melchizedeque, um Instrutor Cósmico, para verter o seu Amor sobre o planeta, especificamente. Cristo é um desdobramento, para baixo, de Michael, é um enviado de Orion cumprindo a frequência Michael nesta região do Universo. Este Cristo selecionou um Mestre avançado da Hierarquia da Terra e de Vênus – Jesus – para se ancorar na superfície bioquímica do planeta. O Cristo, vindo de regiões para além deste sistema solar, é um instrutor que veio trazer a frequência Michael. Nós, até agora, temos visto estas realidades separadas, temos nesta altura a possibilidade de voltar a ver o fio que liga tudo isto.
Portanto temos: Michael, nas regiões superiores, nos mares de fogo; o Cristo, nas universidades cósmicas (o Grande Instrutor) e Jesus, que se ofereceu para funcionar como uma base de sustentação a uma Frequência Extra-Planetária.
MICHAEL - um criador original - um Elohim - Mares de Fogo - universo Pai
Cristo - um Melkizedeque - Irmandades Cósmicas - Mundos de Instrução - Universo Filho - (este Ser é a expressão pura do Segundo Raio divino )
Jesus - Sananda Kumara - um mestre Ascenso de origem Venusiana - Escolas Solares - Universo Mãe.

Michael é um Elohim, é um dos criadores originais. Ele é um dos que viu o Plano e o traduziu para baixo na melhor forma que a substância podia ancorar. Ele utilizou Cristo e Jesus como pantógrafos cósmicos, como instrumentos de afinação universal. As Essências desses grandes seres são uma só.

Existe este Ser, Sananda ou Samana, esta vasta elipse de Paz Cósmica, que se está posicionando em relação à Terra, que funde em si as energias de Michael, de Cristo e de Jesus. Samana/Sananda é uma fusão Cósmica de Jesus, é uma Irradiação Superior de Jesus, talvez se possa dizer que se trata de Jesus para além da Ascensão. Sabe-se que Esse Ser é também a fusão de aspectos do Cristo e de aspectos de Michael, isto é, mônadas que pertencem a níveis superiores do Universo fundiram-se na mônada de Jesus. Hoje, Jesus, é uma fusão de várias Mônadas.


E esse Ser, SAMANA ou SANANDA , é o responsável máximo pela transição planetária. Ele é o Vértice de toda a operação. Todas as Frotas, todos os Comandos, todos os Comandantes de zonas, todas os Comandantes de quadrante, todas as Hierarquias locais, respondem, em termos de coordenação, à frequência de Samana. E esse Ser está-se anunciando à superfície da consciência coletiva sob a forma de Paz – o Espírito da Paz. A sua realidade é como uma película que envolve a Terra e a cobre de Paz. Um varrimento global de Paz.

Nas descrições de natureza gnóstica do Próximo Oriente, muitos dos seres que eram arrebatados aos céus, eles entravam em contato com aquilo que eles descreviam por “fenix”. Eles descreviam os serafins com 6 asas, e as fenixes, eles não lhes conseguiam contar o número de asas. Asas significa “capacidade de navegação interdimensional”, capacidade de entrar no hiper espaço e de funcionar em matrizes espaciais superiores. O espaço pode ser dividido em matrizes (5): piramidal; cúbica; octaédrica; icosaédrica e dodecaédrica. Estes sólidos são subdivisões sagradas do espaço. São espaço com capacidade de revelar consciência. Se nós associarmos vários destes sólidos entre si, eles casam hermeticamente, não ficam espaços vazios entre eles. Isto é útil porque nos dá pontos de aplicação da vontade do Pai no espaço. Eles são mapas do comportamento da energia.
 
 Uma nave interdimensional contém poder de passar de uma matriz espacial cúbica para comportamentos energéticos de tipo dodecaédrico, icosaédrico ou esfera. Isto significa que elas podem viajar no hiper espaço e portanto conhecer as dimensões divinas do mesmo ponto no espaço viajando no hiper espaço. Quando nos aproximamos de uma matriz dodecaédrica qualquer ponto começa a ir dar a qualquer ponto no Universo. Por isso é que uma nave pode levar 8 minutos de Orion até aqui.

A Fraternidade Branca, no seu nível cósmico, dispõe de veículos com capacidade de viagem interdimensional e as 6 asas dos serafins são só uma descrição dessa capacidade de translado interdimensional.
Quanto às fénixes são descritas como pássaros gigantes que habitavam os níveis superiores do Universo ( ver o Livro de Enoch, e as lendas Judaicas em geral).

As fenixes são planetas artificiais construídos pela Hierarquia galáctica. São bioesferas que funcionam como grandes embaixadas do Comando Central. Elas reproduzem o que é a vida nos planos superiores.
Se tu estás a fazer o trabalho, estás a abrir o caminho para as Grandes Naves-Mãe. Elas têm um poder de materialização e desmaterialização e utilização dos poderes ocultos do espaço, dos poderes que o espaço contém, que está mesmo à nossa frente e nós não percebemos.

Essas naves contêm concentrações de organizações de força segundo os 5 sólidos platónicos, eles contêm o poder de ligação às várias dimensões instantaneamente.

Essas naves são descritas como esferas arquitetônicas, têm a bordo pássaros, lagos, colinas, aldeias de luz. São hologramas que reproduzem níveis ultra altos de vida.

Essas esferas são hologramas de planetas superiores e uma parte do teu ser já está a bordo delas. A parte fundamental do teu ser já caminha nestes Hologramas Cósmicos, já conhece estas Centrais Celestes. O que não conhece é este pequeno grão de areia aqui em baixo, mas o Ser Maior que tu és já faz parte da Consciência Cósmica Superior. É Espírito. O nosso problema não é a prisão em que estamos mas o terrível Poder da Liberdade que somos, porque sair da prisão é fácil, agora, enfrentar a Liberdade é outro problema. Assumir que somos livres, criados para a Liberdade Cósmica Superior, assumir esta Liberdade Maior é que implica uma dilatação da consciência que a maior parte dos seres não faz.

Amar a Liberdade ao ponto de ela se revelar e nascer em ti, invocar essa Liberdade Maior é o trabalho do consciente hoje. Amar o que está à frente e não o que ficou para trás. 

Nós temos esse Núcleo de Fogo que está ligado a esses Veículos Sagrados preparando o translado de centenas de milhares de indivíduos a bordo da maior dessas Nave-Mãe – Samana – em órbita da Terra.
Os corredores de contato com essa realidade estão-se a abrir para muitos seres e numa primeira fase o grupo de serviço direto será levado a bordo para ter a consciência divina integral reconstituída e isso não pode ser feito na superfície do planeta, exceto em alguns casos.
O tempo para a ativação do Corpo de Luz integral está-se a escoar. Nós vemos a velocidade de escoar o tempo na Terra por um indicador muito simples como a Amazônia. A Amazônia dá-nos o tempo que temos. A Amazônia demorou 60 milhões de anos a fazer e nós em 20 anos destruímos 40%, quase metade. Este número é de 1990. Quando chegarmos aos 20% que restem da Amazônia, o equilíbrio do planeta chegou ao fim.

Os Irmãos têm 10 anos para colocar o grupo de contato direto a bordo (são milhares de indivíduos no planeta inteiro). Voltar a receber a Irradiação de Samana direta, reconfigurar os seus campos vibratórios, reconhecer a sua filiação ao Plano Original e descer de novo, possivelmente como discípulos avançados. Há seres que já fizeram isso.
O sacudir das crostas tridimensionais básicas terminou. Nós, efetivamente, do ponto de vista oculto, continuamos “a dormir”. Continuamos abertos à Luz que nos conforta. É porque o indivíduo não se abre à luz que desconforta que ele ciclicamente precisa da luz que o conforta.

A lei do karma, à face da lei cósmica superior, não existe. Existe à face da luz cósmica inferior. Existe porque tem a ver com a árvore do conhecimento do bem e do mal. Estamos na lei do dois. 
Quando entramos no triângulo: o bem; o mal e o Supremo, quando renuncias ao bem e ao mal e te alinhas com o supremo, entras na Lei da Ascensão e o indivíduo tem que definir se paga dívida kármica ou se ascende. 

Se ele paga a dívida kármica, ele pode continuar a combinar a sua vida: espinhos com Luz que conforta. E vai bem. Mas se ele ascende, ele precisa de se ligar ao Supremo e viver o Supremo.
Tu sabes que estás a dormir porque passam os anos e a tua vida não se altera. Ela é previsível, ela responde às tuas expectativas e se assim é, eu estou estagnado. Nós calibramos o trabalho em função do nosso próprio bem-estar. E isso mantém as margens: o lado de cá e o lado de lá. E nos planos imediatamente acima do teu ser, são só mãos estendidas! Mãos de Mestres tentando tirar-nos dum poço, duma depressão dimensional, é como se, sobre as nossas cabeças, chegassem mãos para nos agarrar.

Se eu não ergo a minha para agarrar a mão do meu Mestre, ficamos no nível do conforto espiritual que é o nível mais subtil de estagnação.
Existe a Luz que vem, equilibra, harmoniza, estabiliza, e existe o Fogo que transforma. A Luz que vem está ligada à 4ª e 5ª dimensão e vem da nossa própria alma. O Fogo que transporta está na 6ª dimensão do teu ser e vem da centelha divina.

Para que o Fogo transforme eu tenho que superar o que eu acho que eu sou. Eu preciso de viver uma revolução psicológica. 
Preciso de sentir ar fresco à minha frente. Eu preciso de aceitar ser desestruturado e reestruturado pela minha própria lente central.
Eu preciso encontrar o meu motor espiritual através de uma sinceridade total com o centro do próprio ser.

No centro do teu ser existe uma turbina capaz de transformar todos os teus hábitos (como o hábito de estar triste, porque a tristeza aumenta a depressão, a depressão aumenta a capacidade de fixação do Fogo e esta confirma a inércia.

Dentro de nós existe um Libertador! Existe um que viu e vai. E vai quer os corpos acompanhem ou não. Se os corpos acompanharem, dá-se uma iniciação, se não acompanharem dá-se uma transmigração para planetas na idade do bronze, mas a mônada continua a sua visão cósmica superior.

Eu preciso de começar a amar num grau que queime o gelo do passado dentro de mim. Só que eu estou hipnotizado pela rede que eu construí nos últimos 7 anos ( tempo médio de materialização de uma matriz de realidade) mas, à medida que o planeta se aproxima das dimensões superiores a “décalage” entre pensamento e manifestação é cada vez menor. 

Nós criamos a nossa própria realidade. O que nós vivemos no quotidiano é a fotografia do nosso modelo do que deveria ser o Universo. A nossa vida foi construída por nós. Enquanto eu tentar encontrar o responsável pelo meu mal estar eu estou na lei do carma (lei do 2). O indivíduo lúcido sabe que é o único autor daquilo que lhe acontece e é porque ele muitas vezes não sabe dizer não que lhe acontecem coisas. Nós construímos a realidade à nossa volta através dos SIMS, dos TALVEZ e dos NÂOS.
Quando eu não digo não a uma coisa que eu sinto que devia ter sido não, fica criado um cabo, tu pensaste não e disseste sim. Pronto, começou a energia de fricção entre o teu centro e a tua periferia e começa a acumular energia de irritação nervosa (Imperil). E por cada não que ele não diz multiplica todos os nãos que ele não disse antes. Vai enfraquecendo a sua vontade, vai-se tornando submisso, adormecido, vai comprando a sociabilização com a sua submissão.

Só quando tu aprendes a dizer não é que tu és o autor da tua realidade.

Ninguém nasce e vive o contato cósmico superior numa determinada família sem que a família tenha imenso para receber, se assim não fosse não existia a lei da economia.

O indivíduo tem de encontrar um ângulo mais profundo para ocupar um ponto na rede relacional de forma que, a partir daí, ele possa trazer a energia do seu centro e partilhá-la, senão a energia não passa, tanto assim que basta observarmos a família e a sociedade como um todo…
Isto está a ser dito no contexto do contacto com as Naves-Mãe porque em muitos países observam-se sequências de imobilização muito específicas: a Alemanha tem uma forma de imobilizar os servidores que tem a ver com o hiper desenvolvimento da mente e uma certa arrogância científica que impede a descida dessa energia maior; os Estados Unidos tem uma forma específica de acordo com a vida superficializante americana; o Brasil está a lidar com problemas de sensualidade e de extravasamento astral via sensualidade; todos os países têm uma forma de aprisionar a luz. Observa-se que em Portugal uma das formas mais presentes para imobilizar o Serviço e a Assunção da Luz num ser é a família, o vizinho e o que os outros pensam ou não pensam. Isto forma uma tela em volta de um servidor e se ele não desmonta esta tela, os anos passam e o indivíduo não consegue assumir o seu posto.
Há muita Luz aprisionada dentro de ti, porque tu não sabes dizer NÃO! Porque estás a contemporizar com padrões que não te dizem respeito, porque estás a fazer parte de uma rede, de uma egrégora, de uma malha vibratória que já não é a tua. Toma consciência da energia que estás a gastar hoje para reprimir a tua própria Luz.

Se o nosso mental não nos dá Alegria Cósmica Profunda, é porque ele não está a processar o Real. A nossa mente contém o poder de refletir a alegria no plano mental.

Se tu entregas a parte do teu ser que resiste à Luz, todas as outras partes, acima dessa, se alinham. 

Se eu encaro o ponto mais obscuro e o elevo, eu estou na crista da onda. Há que pedir a transmutação ígnea do núcleo em nós que não se quer entregar à Luz. 

Se nós conseguirmos expor esta parte refratária à nossa Luz Maior, todo o nosso ser psicológico se começa a harmonizar miraculosamente.
A diferença entre ter ou não ter este nível trabalhado é a diferença entre lembrares-te ou não que estiveste a bordo, porque quando é feito um contacto o indivíduo é submetido a uma frequência de energia eletromagnética que anula os níveis superficiais da memória.
Há um nível muito profundo da memória onde o consciente não consegue chegar. Quando o contacto direto acontece, se tu estás em corpo físico, a Confederação não tem autorização para fazer a abordagem à humanidade de superfície mantendo integral a memória. Isto significa que, para Eles nos contatarem, Eles preparam o campo e o tipo de vibração eletromagnética anula a memória superficial, só a memória ultra profunda registra o que vai acontecer. Quando o contacto termina, Eles desligam aquele campo eletromagnético e a memória superficial retorna. Tu não te lembras do que aconteceu nas últimas 4 horas porque só a memória profunda registrou.

Na primeira Ascensão (consiste em levar os grupos de serviço a bordo para uma reconfiguração energética que não pode ser feita na superfície do planeta), se o indivíduo tiver trabalhado esse nível refratário, Eles permitem que o indivíduo retorne com a memória integral da experiência porque existe segurança, em termos da estrutura profunda dele, para ele se lembrar, mas se ele não tiver trabalhado essa região refratária, Eles têm que apagar a nossa memória porque o conflito entre essa zona refratária e o impacto duma civilização galáctica é muito potente e pode desequilibrar a pessoa.

Há uma relação direta entre o grau em que eu trabalho este núcleo resistente e o quão eu me posso lembrar dos meus contactos superiores. Não é fácil porque tem a ver com “coragem de transformação integral” é um outro nível de coragem. Agora, quando um faz um pouco disto, ele aliviou o processo de todos os outros. É assim que nós nos amamos uns aos outros, fazendo o melhor possível o nosso próprio trabalho.
  
  

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