terça-feira, 1 de junho de 2010

As Brumas de Avalon


A misteriosa ilha mágica de Avalon foi cantada em prosa e verso por trovadores medievais.

Lá viviam seres elementais, como fadas, ninfas e elfos, além das sacerdotisas da Lua e aprendizes dos mistérios e forças da natureza.

Era magicamente iluminada pelo Sol.

Densas brumas obscureciam o caminho até ela, onde tudo florescia.

Só quem bem conhecia os caminhos da magia era capaz de vencer as brumas de Avalon, conhecida como Ilha dos Mortos, para onde ia o mais famoso de todos os reis ingleses, Arthur, em busca de conselhos.

Séculos se passaram... Mas a lenda de Arthur e de Avalon está cada vez mais forte. Acredita-se, que o rei só espera um bom momento para voltar.

Na década de 60, arqueólogos escavaram arredores da cidade de Glastonbury, na planície de Somerset, sudoeste da Inglaterra e 150 quilômetros de sua capital, Londres.

Acredita-se que Arthur teria alí se refugiado. Foram encontrados vestígios de uma fortificação de madeira, construída no Século V, quando Arthur teria reinado.

Glastonbury foi dominada pelos celtas.

Depois, conquistada por romanos, no início da Era Cristã.

Foram Arthur e os 12 cavaleiros da Távola Redonda que, no final do século V, expulsaram os saxões da região.

O sobrenatural de “Ynis Witrin”, como Glastonbury foi chamada pelos celtas, os primeiros habitantes, era uma atração a mais para os conquistadores, que para lá se dirigiam em busca do ferro (ainda abundante e na Idade Média mais valioso que ouro).

Hoje, o cenário de “Ynis Witrin” mudou. Mas em todas as épocas, a sua história esteve envolta nas brumas da magia.

É considerada um Santuário e um dos lugares mais misteriosos do Planeta. Antigas citações indicam que era de fato uma ilha.

Arqueólogos confirmam que os campos ao redor da cidade foram pântanos drenados.

“Ynis Vitrin” significa “A Ilha de Vidro”, nome que designa um outro mundo, onde seres mágicos vivem para o todo e sempre.

Entre sítios históricos e formações geológicas nos arredores da cidade, existe em meio a planície da região, uma única colina (Tor) em forma de cone, com quase 300 metros de altura.

No cume, ruínas da torre da igreja de Santin Michel se erguem como tótem fincado na terra, num apelo aos céus.

Foram escavadas nas encostas, curvas de nível e desenhos.

Vistos de cima, lembram um labirinto ou espiral conduzindo para o alto.

Tor significa em Celta portão, passagem. Estaria alí o umbral que permite a passagem do nosso mundo para a ilha mágica de Avalon?

Os esotéricos que buscam Glastonbury acreditam que sim.

Foram versos de monge e trovadores medievais que registraram à frente das batalhas do povo bretão, a existência do líder guerreiro Arthur. 

O filme Brumas de Avalon, tras uma interessante versão de Avalon, vale a pena ver o filme e ler os quatro volumes do livro "As Brumas de Avalon"(The Mists of Avalon- 1979).

 

2 comentários:

  1. Haaa é mágico! Eu tenho os 4 volumes do livro, li quando tinha uns 17 anos... pretendo ler outra vez agora!

    Obrigada pela leitura!

    Namastê! =)

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  2. Lindo e edificante
    Muito significativo pra mim
    Blessed be

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Obrigado pelo comentário.

Assim que possivel estarei dando retorno, se for o caso.

Abraço.

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